Eduardo Bolsonaro (PL-SP), faz publicação rebatendo a Polícia Federal (PF). No texto dá a entender que não recebeu nenhuma intimação da polícia. Em tom de ironia escreveu: “Vou olhar minha caixinha de correspondência.
O deputado federal que segue nos Estados Unidos, desde que pediu licença das funções legislativas, no Brasil, também apelou para a Carta Rogatória. A medida é prevista na legislação, quando um juiz (no caso brasileiro), pediria para outro magistrado em país diferente apoio na condução de atos judiciais.
Eduardo Bolsonaro pede que STF aplique Carta Rogatória – Foto: Reprodução X (rede social)/ND
O que dá a entender que Eduardo Bolsonaro quer que um juiz norte-americano possa ouvi-lo, em depoimento, conforme prevê a Carta Rogatória. No entanto, a medida deve ser solicitada pelo judiciário brasileiro, que nesse caso, seria o STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo o parlamentar, esse seria o instrumento mais adequado. No entanto, o STF permitiu que o político brasileiro se manifestasse por meio de carta, documento reconhecido por ele mesmo, o que não foi atendido.
A manifestação de Eduardo Bolsonaro se dá, após policiais federais afirmarem que tentar diversas formas de contato. No inquérito, os agentes informaram que enviaram e-mails no endereço eletrônico pessoas e profissionais, mensagens de texto para os números oficialmente conhecidos e que pertencem a Eduardo, mas que não obtiveram respostas.
Eduardo Bolsonaro continua nos Estados Unidos
No entanto, com a manifestação pública, na internet, Eduardo Bolsonaro demonstra que tem conhecimento da intimação para depor à Polícia Federal. O brasileiro é é acusado de atentar contra a democracia brasileira, nos Estados Unidos.
Eduardo Bolsonaro é acusado de conspirar contra a democracia brasileira – Foto: Reprodução redes sociais /ND
A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu ao STF que desse início numa apuração sobre a conduta de Bolsonaro nos Estados Unidos, com intuito de garantir aplicação de sanções contra autoridades no Brasil. Entre os alvos estaria o ministro Alexandre de Moraes.