
Johnatas Almeida Lima e Lima foi condenado a 14 anos de prisão pelo homicídio de Brenda Lima de Oliveira, e mais nove anos e quatro meses por tentativa de homicídio do namorado da vítima. Decisão cabe recurso. Brenda Lima tinha 20 anos quando foi assassinada em Poá.
Sueli Lima/Arquivo Pessoal
O policial militar Johnatas Almeida Lima e Lima foi condenado a 14 anos de prisão pelo homicídio de Brenda Lima de Oliveira, e mais nove anos e quatro meses por tentativa de homicídio do namorado da vítima. A decisão cabe recurso. O g1 tenta contato com a defesa do acusado.
O julgamento foi realizado no Fórum de Poá, durante esta segunda-feira (9) e o resultado saiu no começo da noite.
Além da prisão, Lima foi condenado a pagar uma indenização ao namorado de Brenda e aos herdeiros dela no valor de cinco salários mínimos para cada um.
Entre as pessoas ouvidas no julgamento está a mãe da jovem, Sueli Lima.
O caso aconteceu em 2 de junho de 2018, e na época, a vítima tinha apenas 20 anos. A jovem estava acompanhada do namorado quando foram baleados. O namorado sobreviveu. Eles visitaram uma casa no Jardim Madre Ângela onde pretendiam morar. O imóvel fica na rua em que o policial morava.
Quando deixavam a rua, de moto, foram atingidos por um tiro, que, segundo a polícia, foi disparado pelo policial militar. O disparo teria sido efetuado da casa do policial.
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Relembre o crime
Na noite do crime, Brenda e o namorado haviam ido visitar uma casa. O imóvel fica na rua em que o policial morava, no Jardim Madre Ângela. Eles pretendiam alugar o imóvel para morar juntos.
Quando deixavam a rua, de moto, foram atingidos por um disparo de arma de fogo, segundo a polícia, efetuado pelo policial militar Lima da casa onde ele morava.
A jovem morreu no local do crime. O namorado, ferido pelo mesmo disparo, foi socorrido e recebeu alta. O caso gerou revolta entre os moradores de Poá, que protestaram e queimaram ônibus na cidade.
Na ocasião, o acusado alegou que estava sendo ameaçado desde que uma operação prendeu suspeitos em um condomínio perto de sua casa.
O PM disse que um casal estava rodeando a casa e chegou a ficar sentado num banco, em frente ao imóvel. O policial ainda relatou ter ouvido no mesmo dia gritos de “vai morrer policial cagueta”.
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