Prisão de Cristina Kirchner é confirmada pela Suprema Corte Argentina

Justiça argentina manteve a prisão de Cristina Kirchner – Foto: Reprodução/ Instagram
A Suprema Corte da Argentina manteve nesta terça-feira (10) a prisão Cristina Kirchner, em decisão unânime. A ex-presidente foi condenada a 6 anos de reclusão.
A líder peronista, que governou o país entre 2007 e 2015, também foi inabilitada perpetuamente para exercer cargos públicos.

O tribunal, formado pelos juízes Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz e Ricardo Luis Lorenzetti, rejeitou os recursos da defesa manteve a prisão de Cristina Kirchner.
Na decisão, Cristina foi condenada por fraude na administração pública em licitações de obras rodoviárias na província de Santa Cruz, reduto político da família Kirchner. No entanto, a ex-mandatária foi absolvida do crime de associação criminosa.
Cristina Kirchner governou a Argentina entre 2007 e 2015 – Foto: Reprodução/Redes Sociais
Prisão de Cristina Kirchner por irregularidades em contratos públicos
As acusações envolvem supostas irregularidades em contratos públicos durante seu governo, que teriam causado prejuízos milionários ao Estado.
A ex-presidente, que já havia sido condenada em duas instâncias anteriores, insiste em sua inocência, alegando perseguição política.
Como informado pela CNN Brasil, Kirchner afirmou na segunda-feira (9), que outros políticos endividaram o país e também cometeram corrupção, mas nunca foram julgados.
Ex-presidente pode cumprir pena em prisão domiciliar – Foto: José Cruz/Agência Brasil/ND
Provável prisão domiciliar
Agora, Cristina e outros condenados têm cinco dias para se apresentar à Justiça. Por ter mais de 70 anos, a ex-presidente tem grandes chances de cumprir a pena em prisão domiciliar, evitando o regime fechado.
A líder peronista pretendia se candidatar a Deputado pela província de Buenos Aires. Ela anunciou a sua intenção na semana passada.
O cargo daria a ela imunidade parlamentar. Agora, com a condenação, a ex-presidente está impedida de concorrer a eleição, já que está proibida de assumir cargos públicos.

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