Sogra escreveu carta na prisão em que confessa ter medicado a professora envenenada – Foto: Reprodução/Cidade Alerta/ND
A Polícia Civil busca outra possível vítima de Elizabete Arrabaça, sogra da professora envenenada em Ribeirão Preto. A nova testemunha teria sido medicada pela suspeita há 7 anos em Pontal, São Paulo.
Os investigadores avaliam se a suspeita teria envenenado uma terceira pessoa, além da nora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, encontrada morta em 22 de março aos 37 anos, e da própria filha, Nathália Garnica, que morreu aos 42 anos e 9 de fevereiro.
Segundo o Cidade Alerta, a potencial vítima teria tomado um remédio oferecido por Elizabete. Após passar mal, a testemunha precisou ser internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas sobreviveu ao suposto envenenamento.
Elizabete e o filho Luiz Antônio Garnica estão presos desde 6 de maio por suspeita de matar a professora envenenada. O laudo pericial identificou a presença do veneno para ratos conhecido como chumbinho no corpo de Larissa.
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Larissa Rodrigues morreu após descobrir a traição do marido Luiz e pedir o divórcio – Reprodução/Redes sociais/ND
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Marido e sogra de de professora envenenada estão presos temporariamente – Divulgação/ND
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Corpo de Nathália Garnica, cunhada de Larissa, foi exumado para confirmar se houve envenenamento – Divulgação/ND
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Larissa e Luiz estavam juntos há 18 anos – Reprodução/Redes sociais/ND
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O médico Luiz Antônio Garnica foi flagrado no cinema com a amante na véspera da morte da esposa – Reprodução/Domingo Espetacular/ND
A Polícia Civil ainda aguarda o resultado da perícia dos restos mortais de Nathália Garnica, que teve o corpo exumado em 23 de maio. Outra irmã de Luiz, Viviane Garnica, deve prestar novo depoimento, assim como o pai Antônio Luiz Garnica, que falará pela primeira vez.
Na época, a morte de Nathália Garnica foi atribuída a causas naturais. Quando a cunhada Larissa morreu pouco mais de um mês depois, a polícia passou a investigar se ela também teria sido envenenada.
A perícia no celular de Elizabete revelou pesquisas sobre chumbinho. Uma amiga já havia testemunhado que recebeu uma ligação dela antes da morte da professora envenenada, em que pediu ajuda para conseguir o veneno.
Em carta, sogra admite ter medicado a professora envenenada em SP
Na semana passada, Elizabete Arrabaça escreveu uma carta na prisão em que reitera sua inocência, mas admite que ofereceu remédio com chumbinho para a nora Larissa sem querer.
Elizabete alega que envenenou a nora acidentalmente – Foto: Reprodução/Balanço Geral SP/ND
Ela afirma que a filha, Nathália Garnica, havia comprado chumbinho para ajudar vizinhos a matar ratos nas chácaras de Pontal. Quando a filha morreu em fevereiro, Elizabete teria ficado com os remédios dela, inclusive uma caixa de omeprazol.
A sogra admite que ofereceu o medicamento à nora, que estava com dores de estômago, na véspera de sua morte em março. Elizabete ainda alega que tomou duas cápsulas do mesmo remédio que deu para a professora envenenada.
Professora envenenada contou aos amigos que estava com dor de barriga e que tomou sopa feita pela sogra – Foto: Reprodução/Domingo Espetacular/ND
“Ela disse que a marmita não tinha caído bem no estômago e perguntou: ‘Posso tomar esse omeprazol para ver se eu melhoro, sogra?’. Eu disse: ‘claro que pode’”, lembra na carta.
“A conclusão que cheguei nesses dias: a Nathália havia colocado o veneno nas cápsulas de omeprazol, não tem outra explicação. Eu perdi duas filhas e sei que também estou definhando”, infere.
A versão de envenenamento acidental, porém, não convenceu a Justiça. Elizabete e Luiz tiveram as prisões temporárias prorrogadas em 4 de junho para o prosseguimento das investigações.
Com informações do Cidade Alerta SP