
Crime de feminicídio foi registrado no dia 4 de janeiro, na zona rural da cidade. Vítima era Lisandra Aparecida da Silva, de 38 anos. O ex foi preso na tarde desta quarta-feira (11). Jorge Loureiro foi levado para a delegacia de Itapeva antes de ir para a cadeia
Victor Gomes/TV TEM
O homem suspeito de matar a ex-esposa Lisandra Aparecida da Silva, de 38 anos, foi preso nesta quarta-feira (11), após seis meses do crime em Itapeva (SP).
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Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele tinha um mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça, pelo crime de feminicídio, ocorrido no dia 4 de janeiro de 2025. O caso foi registrado como captura de procurado no Plantão da Delegacia de Itapeva.
Lisandra Aparecida da Silva, de 38 anos, foi encontrada morta em Itapeva (SP)
Reprodução/Facebook
Relembre o caso
Em janeiro, a SSP afirmou que no dia do crime o suspeito, Allan Queiroz Garcia, 46 anos, não havia sido localizado. A polícia apurou que o ex-casal havia discutido um dia antes da mulher ser encontrada morta.
Dois meses após o crime ter acontecido, a irmã da vítima conversou com o g1, Daniele Cristina de Lima Campos, disse na época que a família vai levar o luto para sempre: “Ela não vai voltar. Temos que nos acostumar com a falta, a saudade, o tempo perdido que poderíamos ter aproveitado mais.”
“Agora, nada e nem ninguém vai trazer ela de volta, porém queremos justiça! Que o assassino pague pelo que fez.”
“Eu quero me lembrar sempre dela com o sorriso no rosto”, conta irmã de Lisandra, que foi morta no início de janeiro de 2024
Reprodução/redes sociais
Relacionamento de quase 20 anos
Segundo Daniele, a irmã teve um relacionamento de quase duas décadas com o suspeito de cometer o crime. “Eles já estavam separados, mas ele não aceitava a separação. A Lisandra foi embora para Sorocaba (SP) e ele foi atrás, buscar ela, fez promessas falsas e trouxe ela de volta, trouxe para a morte. Tinham aproximadamente 20 anos de convivência”, conta.
“No dia 31 de dezembro, minha mãe ligou para ela e conversaram, ela estava indo para a igreja. No dia 1º de janeiro, minha mãe ligou por várias vezes, porém ela não atendeu e não iria atender mais, pois já estava morta. No dia 4, ela foi encontrada em estado de decomposição”, afirma a irmã.
O que é feminicídio?
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