Assim como o único sobrevivente de voo que caiu na Índia, relembre outros casos milagrosos

Além do voo que caiu na Índia, relembre casos marcantes de sobrevivência em acidentes aéreos ao redor do mundo – Foto: Reprodução/ND; José G. Acevedo/@PoliciaMedellin/Divulgação
O voo que caiu na Índia nesta quinta-feira (12), com 242 passageiros a bordo, seguia da cidade de Ahmedabad com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres. O acidente chocou o mundo após um passageiro ser visto caminhando em meio aos destroços da aeronave.
De acordo com as informações, o sobrevivente ocupava a poltrona 11A e foi resgatado ainda preso ao seu assento.

“Trinta segundos após a decolagem, ouvi um barulho alto. Quando o avião caiu, havia corpos ao meu redor. Fiquei com medo. Me levantei e corri”, disse Vishwas Kumar Ramesh ao Hindustan Times. Até o momento, Ramesh é a única pessoa que encontrada com vida.


Vishwash Kumar Ramesh sobreviveu ao acidente de avião na Índia – Vídeo: Samuel Kanikelli/@samrooba/X
Vishwas Kumar, no entanto, não é o único a sobreviver a um desastre aéreo. A seguir, relembre outros casos que impressionaram o mundo.
Assim como o único sobrevivente de voo que caiu na Índia, relembre outros casos milagrosos
Na noite de 28 de novembro de 2016, na Colômbia, já madrugada do dia 29 em Santa Catarina, o avião da LaMia que transportava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana caiu na região de La Unión, matando 71 pessoas entre jogadores, dirigentes, jornalistas e tripulantes.
Acidente com avião da Chapecoense ocorreu quando a aeronave se aproximava de Medellín – Foto: Divulgação
Seis passageiros sobreviveram ao acidente: os jogadores Jackson Follmann, Neto e Alan Ruschel; o radialista Rafael Henzel (que faleceu em 2019, vítima de um mal súbito); e os tripulantes Erwin Tumiri e Ximena Suárez. O clube vivia o melhor momento de sua história.
Voo TG261 da Thai Airways
Em 1998, Ruangsak Loychusak estava a bordo do voo TG261 da Thai Airways, que partia da cidade de Bangcoc, na Tailândia, com destino à Índia, quando a aeronave entrou em estol — perdeu sua sustentação — e caiu em um pântano. As informações são do Bangkok Post.
Ao todo, 101 dos 132 passageiros e 14 tripulantes morreram no acidente aéreo. Outras 45 pessoas ficaram feridas.
Ruangsak Loychusak estava a bordo do voo TG261 da Thai Airways e foi um dos sobreviventes do acidente aéreo – Foto: X/Reprodução/ND
Curiosamente, Ruangsak ocupava o assento 11A, o mesmo reservado a Vishwas Kumar, sobrevivente do recente voo que caiu na Índia.
Voo IY 626 da Yemenia
Em 2009, a adolescente Baya Bakari foi a única sobrevivente do acidente envolvendo o voo IY 626 da Yemenia.
O voo ligava Sana’a, capital do Iêmen, a Moroni, capital das Comores. No dia 30 de junho daquele ano, o Airbus A310 caiu no Oceano Índico, com cerca de 153 pessoas a bordo. Segundo a BBC, Baya foi encontrada agarrada a um pedaço da aeronave após boiar no mar por aproximadamente duas horas.
7O-ADJ, a aeronave envolvida no acidente, fotografada em abril de 2007 – Foto: Wikimedia Commons/Reprodução/ND
Voo 1549 da US Airways
Em de 15 de janeiro de 2009, o voo 1549 da US Airways decolava do aeroporto LaGuardia, em Nova York, nos Estados Unidos, com destino a Charlotte, na Carolina do Norte, também no país norte-americano. A bordo estavam 155 pessoas: cinco tripulantes e 150 passageiros.
Quem pilotava a aeronave era o primeiro-oficial Jeffrey B. Skiles, acompanhado pelo comandante Chesley “Sully” Sullenberger.
O Airbus A320 flutuando no rio Hudson – Foto: Wikimedia Commons/Reprodução/ND
Pouco mais de dois minutos após a decolagem, ainda abaixo de mil metros de altitude, os pilotos avistaram uma revoada de gansos. A colisão com as aves foi inevitável e alguns pássaros foram sugados pelos motores, que imediatamente pararam de funcionar, relembra o UOL.
Diante da situação crítica, Sully tomou uma atitude fora do padrão: religou a Unidade Auxiliar de Energia, conhecida também como APU (Auxiliary Power Unit), uma ação fundamental para controlar a aeronave. Não havia, contudo, tempo para retornar ao aeroporto de origem.

Também não era possível alcançar o aeroporto de Teterboro, próximo dali. Foi assim que, nos instantes finais no ar, a aeronave se alinhou ao rio Hudson, passando a menos de 300 metros da ponte George Washington, que liga Nova Jersey a Nova York. O avião pousou na água a mais de 200 km/h.
Apesar da gravidade do acidente, ninguém sofreu ferimentos mortais. Os passageiros evacuaram pelas portas dianteiras e pelas saídas sobre as asas.
A repercussão do episódio foi tão marcante no mundo da aviação que a história virou filme. “Sully: O Herói do Rio Hudson”, drama lançado em 2016, retrata os bastidores da manobra “impossível” realizada por Chesley “Sully” Sullenberger. Para quem quiser assistir, o filme está disponível na Max!

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