Osmar Martins de Araújo estava foragido e sendo investigado por plano de roubo no Pará com armamentos pesados, segundo a Polícia Federal. A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (8), em Novo Progresso, sudoeste do Pará, o paulista Osmar Martins de Araújo. Ele é investigado por planejar roubo com armamento pesado no Pará e também uma nova rota de envio de cocaína do estado ao exterior, onde ele atuaria como articulador de traficantes, segundo as investigações.
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Conhecido como “fantasma”, Osmar estava foragido da justiça e é investigado pela PF por ligação a grupos envolvidos em crimes contra o patrimônio, na modalidade conhecida como “Domínio das Cidades”, também chamado de “Novo Cangaço”, que é quando organizações fortemente armadas cercam pequenas cidades para praticar crimes.
As investigações apontam que Osmar pretendia praticar roubo de valores, possivelmente ouro, transportados via aérea. O g1 tentava localizar a defesa dele até a publicação da reportagem.
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A PF informou que a suspeita demandou atuação com levantamentos de campo para obter a localização exata do alvo e de possíveis comparsas.
O trabalho conjunto envolveu a Delegacia da PF em Santarém, com o apoio de unidades policiais em Minas Gerais, a partir do acompanhamento de Osmar.
Contra ele, os agentes cumprem três mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas, em São Paulo, sendo um de prisão preventiva por integrar organização criminosa e traficar drogas.
Outro mandado é por lavagem de ativos e o terceiro, de prisão condenatória, pelos crimes de organização criminosa transnacional e tráfico internacional de entorpecentes, cuja pena estabelecida foi de 24 anos e oito meses de reclusão em regime fechado.
Em 2021, Osmar Martins havia sido alvo de uma operação da PF contra tráfico internacional de drogas em São Paulo, numa investigação de lavagem de dinheiro envolvendo tráfico internacional de drogas no Aeroporto de Viracopos. Familiares dele também eram procurados.
Ele chegou a ser preso em 2020 em uma casa de luxo em Indaiatuba, mas foi solto 30 dias depois porque o pedido de prorrogação da prisão temporária foi negado pela Justiça. Ele era considerado foragido porque já tinha sido decretada a prisão preventiva.
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