MPPA oferece denúncia contra suspeito de matar mulher estrangulada dentro de kitnet em Belém


Suspeito do crime, Fabrício da Conceição Soares, vulgo “Boreu”, está foragido. Marilene Ferreira de Carvalho foi morta pelo companheiro no dia 28 de junho de 2024, em Belém.
Divulgação/ Arquivo pessoal
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) informou nesta segunda-feira (9) que ofereceu denúncia à Justiça contra um homem suspeito de feminicídio. O crime ocorreu no dia 28 de junho de 2024, no bairro da Condor, em Belém.
Segundo o laudo pericial inicial, Marilene Ferreira de Carvalho, de 47 anos, sofreu um ataque brutal envolvendo agressões físicas e estrangulamento. A causa provável da morte foi apontada como traumatismo craniano e asfixia.
O MPPA, por meio do 3º Promotor de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Franklin Lobato Prado, pediu à Justiça que seja marcado dia e hora para audiência de instrução para submeter o réu a julgamento pelo Tribunal do Júri.
Ainda de acordo com a denúncia, os laudos necroscópicos e de local do crime ainda estão em andamento pela Polícia Científica do Pará.
Fabrício da Conceição Soares, vulgo “Boreu”, é apontado como o autor do feminicídio. Atualmente, ele está foragido e há um mandado de prisão preventiva em aberto contra ele.
“Felicidade com essa denúncia, mas também aflição, pois o autor crime infelizmente ainda está foragido, mas creio em Deus e sei que será no tempo de Dele”, diz uma familiar da vítima.
O crime
Segundo o denuncia, a vítima namorava o denunciado há aproximadamente três anos e moravam em uma kitnet no bairro da Condor. No momento do crime, por volta das 15h16, a vizinhança relatou ter ouvido gritos de briga, junto com pedidos de socorro da vítima.
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Marilene Ferreira de Carvalho foi encontrada morta horas depois pela proprietária da kitnet. Mais tarde, às 15h48, câmeras de segurança registraram Fabrício da Conceição Soares saindo do local do crime.
A vítima deixa dois filhos, um de 12 anos e outro de 24. Alguns pertences pessoais de Marilene Carvalho, como celular, também sumiram.
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