Gleydson Pereira Rodrigues, de 38 anos, foi morto no dia 6 de outubro, após a apuração de votos nas eleições municipais em Filadélfia. Suspeito é investigado por crimes de homicídio, ameaça e extorsão em cobrança de dívidas. Polícia Civil do Tocantins teve ajuda da policia do Pará
Divulgação/Polícia Civil do Tocantins
O principal suspeito pelo assassinato de Gleydson Pereira Rodrigues, de 38 anos, foi preso no Pará. O crime aconteceu no município de Filadélfia, norte do Tocantins, no dia das eleições municipais. Vítima e suspeito estavam em uma comemoração da vitória do candidato a prefeito da cidade. Segundo investigação, o investigado também responde por outro homicídio na cidade.
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De acordo com a Polícia Civil, o suspeito é um homem de 32 anos, que fugiu após o assassinato e foi encontrado no município de São Domingos (PA), após troca de informações entre os dois estados. O nome dele não foi informado e por isso o g1 não conseguiu contato da defesa.
No dia da comemoração pelo resultado nas eleições, Gleydson estava na praça Ana Maria, que fica no povoado de Bielândia, quando foi atacado com três golpes de faca. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas morreu a caminho do Hospital Regional de Araguaína (HRA).
Parentes da vítima informaram à Polícia Militar que Gleydson tinha discutido com o suposto autor do crime durante o evento.
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O delegado Charles Marcelo Arruda, responsável pelo caso, informou que a Justiça autorizou o pedido de prisão no dia 10 de outubro. Segundo a polícia, o suspeito também teria participado de outro assassinato no fim de 2023, em coautoria com outros indivíduos.
Além dos assassinatos, o suspeito responde por crimes como porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal, ameaça, disparos de arma de fogo em via pública. Também é investigada a participação dele em ocorrências de cobrança de dívidas mediante ameaça, informou o delegado.
“Há fortes indícios de que ele faça parte de um grupo organizado que atua na cobrança de dívidas e extorsão por meio da violência e extermínio de devedores inadimplentes e desafetos, prática conhecida como ‘agiotagem’”, explicou.
Enquanto não é recambiado para o Tocantins, o suspeito foi encaminhado para a casa de prisão provisória da cidade de Marabá (PA), e está à disposição da Justiça do Tocantins.
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