Primeiras 100 tartarugas de 2023 da unidade de conservação de Salinas são soltas na praia do Atalaia, no PA


Momento atraiu curiosos, além de estudantes da rede pública municipal e moradores do entorno. Quelônios indo para o mar, durante a soltura.
Vinícius Leal / Ascom Ideflor-Bio
Após semanas acomodadas em um berçário nas adjacências da Unidade de Conservação (UC) Monumento Natural do Atalaia, em Salinópolis, no nordeste do Pará, os primeiros 109 filhotes de tartarugas marinhas de 2023 deram início a um novo ciclo de crescimento, reprodução e continuidade da espécie nesta semana.
O fenômeno natural divulgado nesta sexta-feira (16), registrado na terça (13), ocorreu após os esforços dos pesquisadores do Projeto de Monitoramento de Desovas de Tartarugas Marinhas (PMDTM) e profissionais do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) e demais agentes de segurança pública.
Criança com uma das tartaruguinhas.
Vinícius Leal / Ascom Ideflor-Bio
A soltura dos quelônios, que é a primeira registrada no local em 2023, atraiu curiosos que aproveitavam o principal balneário do litoral paraense, a praia do Atalaia, além de estudantes da rede pública municipal e moradores do entorno.
Na ocasião, o público pôde compreender o papel que a UC desempenha para a manutenção do ecossistema da região.
Paulo Mendes e o filho curtiram a experiência em meio à natureza.
Vinícius Leal / Ascom Ideflor-Bio
“Essa é uma boa iniciativa. Aliás, qualquer ação que preserve a natureza é bom para o meio ambiente e, consequentemente, para todos nós. Trouxe meu filho para acompanhar essa experiência porque incentiva ele a crescer tendo noções de sustentabilidade e de conhecimento sobre a importância dessa causa”, contou o turista Paulo Mendes.
Pequena tartaruga durante a soltura, em Salinas.
Vinícius Leal / Ascom Ideflor-Bio
Desde fevereiro deste ano, o Ideflor-Bio e os órgãos de segurança pública realizam o bloqueio de três km da faixa de areia da Praia do Atalaia para a proteção de cinco espécies de tartarugas marinhas, que utilizam o local para desova e, posteriormente, onde ocorre a eclosão dos ovos, segundo os pesquisadores.
“Nós estamos plantando uma poupança de biodiversidade, ou seja, possibilitando que uma fauna que hoje está ameaçada de extinção, que são as tartarugas marinhas, tenham a plena continuação. Temos recebido feedbacks bastante positivos de turistas e moradores do município, e é importante destacar que ainda temos mais ninhos para fazer futuras solturas nos meses de junho, julho e agosto”, detalhou a técnica em planejamento e gestão ambiental do Ideflor-Bio, Adriana Maués.
População acompanhou a soltura.
Vinícius Leal / Ascom Ideflor-Bio
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