O ex-diretor executivo João Ricardo Pilotto foi exonerado em meio ao escândalo da infecção de pacientes transplantados com HIV. Novo presidente da Fundação Saúde já foi premiado pelo ex-secretário Doutor Luizinho
O novo presidente da Fundação Saúde, nomeado pelo governador Cláudio Castro (PL) nesta terça (22), já foi homenageado pelo ex-secretário de Saúde Doutor Luizinho (Progressistas). O antecessor, João Ricardo Pilotto, foi exonerado em meio ao escândalo da infecção de pacientes transplantados com HIV.
Em junho deste ano, Marcus Vinicius Fernandes Dias foi premiado com uma homenagem anual realizada pela Câmara dos Deputados. Na época, o deputado federal Doutor Luizinho já estava e volta ao Congresso depois de uma duradoura passagem na Secretaria Estadual de Saúde.
Marcus Vinicius é servidor de carreira do Ministério da Saúde, além de ter sido diretor-geral do Hospital Adão Pereira Nunes. Atualmente, ocupava o cargo de diretor do Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói.
Lá, ele homenageou Doutor Luizinho. Em 2021, o deputado agradeceu a lembrança no Dia do Ortopedista e escreveu:
“Me senti muito honrado em ser lembrado como referência da nossa especialidade, recebendo essa homenagem das mãos do Marquinhos, filho do meu amigo e diretor do Hospital Azevedo Lima, doutor Marcus Vinicius Dias”.
O novo diretor-executivo da Fundação Saúde substitui João Ricardo da Silva Pilotto, que deixou o cargo em meio ao escândalo da infecção por HIV de transplantados, com suspeitas de direcionamento na contratação.
O laboratório escolhido é da família do Doutor Luizinho, e Pilotto também teve empresas de parentes contratadas pela Fundação.
A irmã do Doutor Luizinho também foi exonerada da Fundação Saúde. Débora Teixeira Medina é uma das cinco diretoras que entregaram os cargos “a pedido” – que significa que se demitiram, e não que foram demitidos.
O processo eletrônico sobre a saída deles foi colocado em segredo pelo governo estadual.
Procurada, a Fundação Saúde disse que Marcus Vinicius Dias foi escolhido por ser um quadro técnico, com longa experiência em gestão e que ele foi à Brasília receber um prêmio representando o Hospital Azevedo Lima, de onde era diretor.
A Fundação disse ainda que a homenagem é concedida pela Câmara dos Deputados desde 2010 e que o estado do Rio teve dois entre cinco hospitais homenageados este ano.
O Doutor Luizinho preferiu não comentar, e o governo do RJ não deu retorno para a equipe de reportagem.
O novo presidente da Fundação Saúde, nomeado pelo governador Cláudio Castro (PL) nesta terça (22), já foi homenageado pelo ex-secretário de Saúde Doutor Luizinho (Progressistas). O antecessor, João Ricardo Pilotto, foi exonerado em meio ao escândalo da infecção de pacientes transplantados com HIV.
Em junho deste ano, Marcus Vinicius Fernandes Dias foi premiado com uma homenagem anual realizada pela Câmara dos Deputados. Na época, o deputado federal Doutor Luizinho já estava e volta ao Congresso depois de uma duradoura passagem na Secretaria Estadual de Saúde.
Marcus Vinicius é servidor de carreira do Ministério da Saúde, além de ter sido diretor-geral do Hospital Adão Pereira Nunes. Atualmente, ocupava o cargo de diretor do Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói.
Lá, ele homenageou Doutor Luizinho. Em 2021, o deputado agradeceu a lembrança no Dia do Ortopedista e escreveu:
“Me senti muito honrado em ser lembrado como referência da nossa especialidade, recebendo essa homenagem das mãos do Marquinhos, filho do meu amigo e diretor do Hospital Azevedo Lima, doutor Marcus Vinicius Dias”.
O novo diretor-executivo da Fundação Saúde substitui João Ricardo da Silva Pilotto, que deixou o cargo em meio ao escândalo da infecção por HIV de transplantados, com suspeitas de direcionamento na contratação.
O laboratório escolhido é da família do Doutor Luizinho, e Pilotto também teve empresas de parentes contratadas pela Fundação.
A irmã do Doutor Luizinho também foi exonerada da Fundação Saúde. Débora Teixeira Medina é uma das cinco diretoras que entregaram os cargos “a pedido” – que significa que se demitiram, e não que foram demitidos.
O processo eletrônico sobre a saída deles foi colocado em segredo pelo governo estadual.
Procurada, a Fundação Saúde disse que Marcus Vinicius Dias foi escolhido por ser um quadro técnico, com longa experiência em gestão e que ele foi à Brasília receber um prêmio representando o Hospital Azevedo Lima, de onde era diretor.
A Fundação disse ainda que a homenagem é concedida pela Câmara dos Deputados desde 2010 e que o estado do Rio teve dois entre cinco hospitais homenageados este ano.
O Doutor Luizinho preferiu não comentar, e o governo do RJ não deu retorno para a equipe de reportagem.