Esse é o segundo processo em que Lucas Magalhães de Souza, o dono da lancha, é citado, sendo o primeiro criminalmente e agora na seara civil. Caso Yasmin: Vítima e Acusado Lucas Guimarães
Reprodução/Redes Sociais
A família de Yasmin Cavaleiro de Macedo, influencer que desapareceu durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém e depois foi encontrada morta, entrou com um processo civil, pedindo indenização por danos morais e materiais, citando Lucas Magalhães de Souza, o dono da lancha, e a Gran Marine Club.
A ação é movida pela mãe da vítima, Eliene Cristine, que solicita um valor de mais de R$ 2,8 milhões, sendo R$ 2 milhões a título de danos morais e R$ 8.142,44 de danos materiais. Nas redes sociais, Eliene se posicionou dizendo que esse valor ainda é pouco, visto que perdeu a filha e os acusados ainda estão impunes sobre o caso.
“Dois milhões ainda é muito pouco para todos os dias que deito e vem a imagem na minha cabeça da Yasmin morta no IML. Que ele [Lucas, o dono da lancha] sinta no único lugar que importa pra ele: o bolso”, declarou a mãe da vítima.
O processo foi recebido na última terça-feira (20), pela 11ª Vara Cível e Empresarial de Belém e aceito pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Esse é o segundo processo em que Lucas Magalhães de Souza é citado, sendo o primeiro criminalmente e agora na seara do civil.
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O novo processo é de autoria do advogado da família da vítima, Madson Nogueira, que afirmou que “O valor da causa foi estipulado com base não só nos danos materiais sofridos pela dona Eliene [mãe da vítima] que é um direito dela, quanto também nos danos morais com base em uma série de institutos”, afirmou.
O advogado de defesa de Lucas Magalhães de Souza se posicionou dizendo que “não conhecem a fundo as alegações e que ainda não houve a citação”, declarou Francelino Neto.
Relembre o Caso
Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo era estudante de medicina veterinária e tinha 21 anos quando desapareceu durante um passeio no barco de Lucas Magalhães, no dia 12 de dezembro de 2021. O corpo foi encontrado no dia seguinte. Os dois estavam com mais pessoas na lancha.
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Poliane Guimarães/TV Liberal
Lucas Magalhães de Souza estava preso desde dezembro do ano passado e foi solto em março deste ano. Em janeiro de 2023, após audiência de instrução e julgamento, a Justiça decidiu que ele deveria ser levado ao Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio com dolo eventual, posse e disparo de arma de fogo e fraude processual. O julgamento ainda não tem data para acontecer.
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