Eleições 2024: veja o mapa dos partidos dos prefeitos eleitos nas capitais do país
Das cinco capitais com prefeitos eleitos com mais de 75% dos votos, só um é de esquerda, João Campos. Os fenômenos eleitorais, e suas votações maciças, mostraram que o campo da centro-direita se espalhou e se solidificou nos últimos anos.
O panorama geral da eleição está muito claro sobre os vencedores: a direita e a centro-direita. O desempenho é um misto de atuação desse campo, com o direcionamento de emendas para turbinar candidaturas, e uma esquerda que precisa refletir sobre uma nova agenda para fazer sua mensagem chegar aos eleitores.
Mas há recados das urnas que vão além dessa importante leitura da cena ampliada de 2024.
A direita e a centro-direita vêm crescendo nos últimos oito anos. Em 2016, esse campo conseguiu 76% dos municípios. Em 2020, cresceu para 81,9%.
E, em 2024, os dados de vários recortes diferentes apontam não só o crescimento, mas a sedimentação da direita e da centro-direita. Isso é verificável em vários recortes mas, em um deles, isso se traduz de forma gritante: os prefeitos mais votados das capitais nessa eleição.
Entre os 5 mais votados, 4 são da centro-direita e o outro é João Campos, do PSB. São políticos com mais de 75% de votos. São fenômenos eleitorais, com uma performance que demonstra a preferência pelo continuísmo, e pela centro-direita, e a rejeição à esquerda .
Os cinco prefeitos mais votados nessa eleição foram:
Dr Furlan (MDB) teve 85,08% e foi eleito em 1º turno em Macapá;
JHC (PL) teve 83,25% e foi eleito em 1º turno em Maceió;
Bruno Reis (União) teve 7,67% e foi eleito em 1º turno em Salvador;
João Campos (PSB) teve 78,1% e foi eleito em 1º turno no Recife;
Arthur Henrique (MDB) teve 75,18% e foi eleito em 1º turno em Boa Vista.
O recado é claro sobre a conexão do eleitor com essa centro-direita – e com maciço apoio. E, também, resolvendo de largada: todos venceram no primeiro turno.
Os fenômeno eleitorais traduzem de forma cristalina o sentimento do eleitor e, dentro da política, viram símbolos para o que os partidos querem perseguir em termos de fórmula e alcance.
A atuação desse campo resulta de trabalho que começou em 2016, desdobrou em 2018 e avançou em 2022.
Ao mesmo tempo, a esquerda encolheu e se vê desafiada a ter um discurso que se conecte com o eleitor – algo que Lula sempre conseguiu fazer com a base da pirâmide, principalmente no Norte e no Nordeste.
PT e PSB comandarão, cada um, uma capital do Nordeste; as demais sete ficarão com a direita ou com o centro.
Das 9 capitais do Nordeste, 7 elegeram nestas eleições municipais um prefeito de partidos de direita ou de centro.
A votação expressiva da direita ou centro-direita nas capitais nordestinas contrasta com o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter conquistado, no Nordeste, a maior folga proporcional de votos sobre seu rival nas eleições de 2022, Jair Bolsonaro (PL).
Das cinco capitais com prefeitos eleitos com mais de 75% dos votos, só um é de esquerda, João Campos. Os fenômenos eleitorais, e suas votações maciças, mostraram que o campo da centro-direita se espalhou e se solidificou nos últimos anos.
O panorama geral da eleição está muito claro sobre os vencedores: a direita e a centro-direita. O desempenho é um misto de atuação desse campo, com o direcionamento de emendas para turbinar candidaturas, e uma esquerda que precisa refletir sobre uma nova agenda para fazer sua mensagem chegar aos eleitores.
Mas há recados das urnas que vão além dessa importante leitura da cena ampliada de 2024.
A direita e a centro-direita vêm crescendo nos últimos oito anos. Em 2016, esse campo conseguiu 76% dos municípios. Em 2020, cresceu para 81,9%.
E, em 2024, os dados de vários recortes diferentes apontam não só o crescimento, mas a sedimentação da direita e da centro-direita. Isso é verificável em vários recortes mas, em um deles, isso se traduz de forma gritante: os prefeitos mais votados das capitais nessa eleição.
Entre os 5 mais votados, 4 são da centro-direita e o outro é João Campos, do PSB. São políticos com mais de 75% de votos. São fenômenos eleitorais, com uma performance que demonstra a preferência pelo continuísmo, e pela centro-direita, e a rejeição à esquerda .
Os cinco prefeitos mais votados nessa eleição foram:
Dr Furlan (MDB) teve 85,08% e foi eleito em 1º turno em Macapá;
JHC (PL) teve 83,25% e foi eleito em 1º turno em Maceió;
Bruno Reis (União) teve 7,67% e foi eleito em 1º turno em Salvador;
João Campos (PSB) teve 78,1% e foi eleito em 1º turno no Recife;
Arthur Henrique (MDB) teve 75,18% e foi eleito em 1º turno em Boa Vista.
O recado é claro sobre a conexão do eleitor com essa centro-direita – e com maciço apoio. E, também, resolvendo de largada: todos venceram no primeiro turno.
Os fenômeno eleitorais traduzem de forma cristalina o sentimento do eleitor e, dentro da política, viram símbolos para o que os partidos querem perseguir em termos de fórmula e alcance.
A atuação desse campo resulta de trabalho que começou em 2016, desdobrou em 2018 e avançou em 2022.
Ao mesmo tempo, a esquerda encolheu e se vê desafiada a ter um discurso que se conecte com o eleitor – algo que Lula sempre conseguiu fazer com a base da pirâmide, principalmente no Norte e no Nordeste.
PT e PSB comandarão, cada um, uma capital do Nordeste; as demais sete ficarão com a direita ou com o centro.
Das 9 capitais do Nordeste, 7 elegeram nestas eleições municipais um prefeito de partidos de direita ou de centro.
A votação expressiva da direita ou centro-direita nas capitais nordestinas contrasta com o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter conquistado, no Nordeste, a maior folga proporcional de votos sobre seu rival nas eleições de 2022, Jair Bolsonaro (PL).