Tudo em ordem? Para muitas pessoas é preciso que tudo esteja organizado para que seja possível realizar qualquer tarefa. Para ajudar quem tem uma dificuldade com limpeza, produzimos uma reportagem com a explicação da psicologia.
Estudos sugerem que o equilíbrio entre limpeza e desordem é essencial. Sanitizers, face mask, gloves. – Foto: Freepik/reprodução/ND
A frase “casas impecáveis, vidas impecáveis” costuma aparecer em conselhos sobre organização e bem-estar. No entanto, um novo olhar sobre o assunto revela que a obsessão pela limpeza extrema pode não ser tão saudável quanto parece.
Enquanto ambientes arrumados trazem benefícios, como redução de estresse e aumento da produtividade, o excesso de preocupação com a ordem pode estar ligado a questões de saúde mental, como ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Limpeza e saúde mental
Além de melhorar o humor e contribuir para um sono melhor, uma rotina equilibrada de limpeza oferece sensação de controle e tranquilidade. No entanto, segundo especialistas, o limite entre hábito saudável e compulsão nem sempre é claro.
Os reflexos da criação também desempenham um papel importante na relação com a organização. A autora Judy Batalion, em seu livro White Walls, exemplifica o impacto da infância nos hábitos de limpeza, como a desordem da mãe afetou a vida adulta, levando-a ao extremo oposto.
Estudos também mostram que uma abordagem equilibrada e positiva é o caminho para a limpeza ser uma ferramenta de autocuidado, sem se transformar em obsessão.
Mais do que manter tudo limpo, os especialistas recomendam uma rotina prática, vendo a organização como uma forma de reduzir o estresse e valorizar o bem-estar.
Você sabe o que é TOC?