Detetive contratado por empresa segue funcionário doente e o flagra na academia

Uma empresa em Catalunha, na Espanha, demitiu um funcionário após contratar um detetive particular que o flagrou realizando musculação enquanto estava afastado por problemas no tornozelo.

Funcionário flagrado na academia foi demitido por justa causa, mas contestou a demissão na Justiça, afirmando que seus exercícios faziam parte de sua recuperação  – Foto: iStock/Reprodução/ND
A Confederação Espanhola de Organizações Empresariais alertou que licenças por doença têm sido abusivas, custando cerca de 7 bilhões de euros anuais às empresas.
Durante a reabilitação do trabalhador, o detetive registrou suas atividades na academia, onde “o ator estava realizando exercícios físicos que consistiam em levantar peso (especificamente um peso adicionado à barra de 40 kg) com uma barra enquanto estava deitado em um banco, com os joelhos levantados acima do corpo, formando um ângulo agudo, realizando diversas repetições”.
Com base nas evidências, a empresa alegou “violação da boa-fé contratual” e demitiu-o por justa causa. O funcionário contestou a demissão na Justiça, afirmando que seus exercícios faziam parte de sua recuperação e que a vigilância violava seu direito à privacidade.
No entanto, o Superior Tribunal de Justiça da Catalunha decidiu em favor da empresa, considerando que o trabalhador comprometeu sua recuperação e que a demissão era cabível. Como resultado, o ex-trabalhador não teve direito a indenização.

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