Enfermaria de hospital no Pará é adaptada com redes para que bebês gêmeos em tratamento consigam dormir

Acostumados a descansar em redes quando estão em casa, meninos de 11 meses ‘ganharam’ rede para dormir e assistir a desenhos no hospital regional de Tapajós, em Itaituba. Redes foram colocadas em enfermaria para que bebês gêmeos ficassem mais confortáveis durante tratamento.
Hospital Regional Tapajós/Divulgação
A enfermaria de um hospital estadual no sudoeste do Pará foi adaptada para dar mais conforto a dois bebês pacientes no local: duas redes foram colocadas no lugar das macas para que os meninos conseguissem dormir.
Quando estão em casa, os gêmeos de 11 meses, Samuel e Davi Coutinho Amorim, gostam de assistir a desenhos infantis deitados na rede. É nela que também eles costumam descansar e tirar uma soneca.
No entanto, no hospital Regional Tapajós, em Itaituba, onde estão em tratamento, e longe da redinha, os dois estavam com dificuldades para dormir. Por isso, a área foi adaptada.
Segundo Matheus Coutinho, diretor-geral do hospital, a mãe das crianças relatou à equipe como eram os hábitos das crianças em casa, que incluía a rede, usada por muitos paraenses no lugar da cama.
“Colocamos dois suportes com rede na enfermaria e na TV instalamos desenhos infantis”, diz.
A mãe, Gerlene Sousa Coutinho, leva os meninos desde maio na clínica cirúrgica do hospital, enquanto eles aguardam por procedimento para tratamento de pé torto congênito. Os meninos não precisam ficar internados enquanto aguardam o procedimento, que não teve data divulgada, mas precisam de acompanhamento e por isso sempre vão ao hospital com a mãe.
Segundo elas, com as redes colocadas agora, os meninos ficaram mais tranquilos. “O comportamento deles já é outro”, afirma.
Meninos gêmeos ficam em redes quando visitam hospital para acompanhamento médico
Hospital Regional do Tapajós/Reprodução
Essa é uma maneira de tornar a unidade hospitalar um local menos traumático, de acordo com Alice Silva, enfermeira supervisora da clínica cirúrgica. Ela ressalta que é necessário observar as particularidades dos pacientes para ajudar na reabilitação e tratamento.
“São pessoas com diversas condições sociais, estilos e costumes. Nesse caso específico, crianças confortáveis, mãe mais tranquila”, diz.
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