A semana que antecede o dia de Finados é marcada por ações preventivas contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya em Chapecó, Oeste de Santa Catarina.
Acúmulo de água nos túmulos propicia o aparecimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya – Foto: Gabriela Milanezi/ND
Feriado de Finados
Ao longo da semana a prefeitura, por meio da Vigilância em Saúde e a Diretoria de Administração e Serviços Gerais, faz orientações sobre a limpeza e utilização de vasos perfurados com areia, para não acumular água.
Ainda, os órgãos responsáveis também instruem sobre a eliminação de plásticos de vasos de flores e outros recipientes que possam acumular água nos cemitérios.
Preocupação com a chegada do verão
“Neste período que antecede o verão, há uma preocupação com o aumento dos focos, pelo calor e chuvas. Somado a isso, se não houver uma ação de eliminação após a data de Finados, também poderemos ter aumento de focos”, aponta a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Karina Giachini.
Ela ressalta que além da entrega de ofícios em 27 floriculturas e 20 mercados, será realizado um mutirão após a data para eliminar os possíveis criadouros de focos nos cemitérios.
Focos nos cemitérios do município
De acordo com o gerente da Vigilância em Saúde, Rodrigo Momoli, o município de Chapecó, além das inovações como drones fotográficos e pulverizador, adota estratégia preventiva antes e após a data de Finados.
“O resultado tem sido muito positivo, pois se percebe uma melhora, pois com pessoas informadas, há uma melhor conscientização. Neste ano, registramos 31 focos nos cemitérios do município. Cemitérios são considerados pontos estratégicos, com potencial risco de criadouros”, afirmou Momoli.
