Ação é um desdobramento da Operação Concierge, que investiga fraudes bilionárias com fintechs que não eram autorizadas pelo Banco Central. Três ordens de prisão e duas de busca e apreensão foram cumpridas em Campinas e Hortolândia. A Polícia Federal (PF) de Campinas (SP) cumpre, na manhã desta quarta-feira (30), mandados de prisão, além de busca e apreensão, contra uma tentativa de fraude de R$ 300 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ação é um desdobramento da Operação Concierge, que investiga fraudes de R$ 7,5 bilhões por meio de fintechs, que são bancos digitais não autorizados pelo Banco Central (Bacen) para operar no sistema financeiro internacional.
De acordo com a PF, a investigação começou a partir de documentos apreendidos na Operação Concierge, deflagrada em 28 de agosto. Durante a análise, a corporação constatou que, dias antes, uma das fintechs protocolou um pedido de financiamento no BNDES para a aquisição de um banco autorizado pelo Bacen.
No total, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva em Campinas e outros dois de busca e apreensão – sendo um na metrópole e um em Hortolândia (SP). O material apreendido e os presos serão encaminhados à Delegacia da Polícia Federal de Campinas.
O pedido de financiamento ao BNDES foi feito, segundo a Polícia Federal, com documentos falsos produzidos pelo dono da fintech junto com um contador e um lobista que seria o responsável por tentar a aprovação junto à instituição federal. A solicitação foi negada dias depois da Operação Concierge ser deflagrada.
Os investigados vão responder por falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa, obtenção de financiamento mediante fraude e advocacia administrativa. As penas somam 25 anos de prisão.
O nome da nova operação, “Wolfie”, é uma referência à forma que um dos investigados se referia ao lobista.
De acordo com a PF, a investigação começou a partir de documentos apreendidos na Operação Concierge, deflagrada em 28 de agosto. Durante a análise, a corporação constatou que, dias antes, uma das fintechs protocolou um pedido de financiamento no BNDES para a aquisição de um banco autorizado pelo Bacen.
No total, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva em Campinas e outros dois de busca e apreensão – sendo um na metrópole e um em Hortolândia (SP). O material apreendido e os presos serão encaminhados à Delegacia da Polícia Federal de Campinas.
O pedido de financiamento ao BNDES foi feito, segundo a Polícia Federal, com documentos falsos produzidos pelo dono da fintech junto com um contador e um lobista que seria o responsável por tentar a aprovação junto à instituição federal. A solicitação foi negada dias depois da Operação Concierge ser deflagrada.
Os investigados vão responder por falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa, obtenção de financiamento mediante fraude e advocacia administrativa. As penas somam 25 anos de prisão.
O nome da nova operação, “Wolfie”, é uma referência à forma que um dos investigados se referia ao lobista.