Organização criminosa que aplicava golpes com nome de empresa paraense é presa em São Paulo


Grupo criou site com nome e CNPJ igual a de empresa de acessórios automotivos do Pará. Organização criminosa que aplicava golpes com nome de empresa paraense é presa na Diadema, em SP
Reprodução/Polícia Civil do Pará
Uma organização criminosa que aplicava golpes online se passando por uma empresa paraense foi presa na última sexta-feira (23), pela prática de crimes de estelionato, falsa identidade e associação criminosa, durante “Operação HTML”, que faz referência à linguagem para criação de sites, em Diadema, região sudeste de São Paulo.
O grupo havia criado um site com o nome e CNPJ de uma grande empresa do Pará que atua na área de acessórios automotivos e vinha aplicando vendas falsas. Quatro mandados de prisões foram cumpridos, além de três mandados de buscas e apreensões domiciliares, expedidos pelo Poder Judiciário do Pará.
O caso só foi descoberto, após a empresa legítima começar a receber cobranças pela entrega dos equipamentos vendidos, o que levou o fato a ser investigado pela Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCDI).
A operação iniciou por volta de 6h da manhã e se encerrou no final do mesmo dia, tendo em vista que dois suspeitos fugiram do município de Diadema e, através de monitoramento eletrônico, as equipes conseguiram localizar os homens e realizar as prisões no município de Praia Grande/SP.
Organização criminosa que aplicava golpes com nome de empresa paraense é presa na Diadema, em SP
Reprodução/PC
A prisão contou com o apoio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE/SP) e do Setor de Investigações Gerais (SIG/SP). Durante as diligências foi possível identificar que a associação criminosa ainda praticou a mesma infração contra empresas do mesmo ramo no Ceará, Bahia e Mato Grosso do Sul.
Os presos foram conduzidos à unidade policial onde se encontram à disposição do Poder Judiciário. E com os investigados foram apreendidos dez aparelhos celulares, dois notebooks, cartões de crédito e maquinetas de cartão dos alvos.
As investigações seguem para prender outras pessoas envolvidas na organização criminosa.
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