Mastologista da Med Imagem aponta fatores de risco para aumento de câncer de mama


Dentre eles estão má alimentação e sedentarismo. Os diagnósticos mais recentes de câncer de mama demonstram um aumento no número de casos da doença, uma tendência já anunciada por indicadores anuais do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Esse tipo de câncer é um dos mais comuns em mulheres no mundo todo e dentre as possíveis causas para esse aumento podem estar os hábitos alimentares da população e o sedentarismo.
Dados do Inca apontam que o Brasil deve registrar 73.610 novos casos de câncer de mama até 2025. Já o Piauí, em 2023, registrou uma taxa estimada de 41,89 casos para cada 100 mil mulheres.
Segundo o médico mastologista Danilo Nunes Lages (CRM/PI 5600), esse crescimento na quantidade de casos da doença pode ter como uma de suas causas a mudança nos hábitos da população. Não apenas nos hábitos alimentares, mas também no estilo de vida com mais telas e menos exercício físico.
“Hoje nós temos muito mais cânceres de mama do que antigamente e a gente se pergunta, por que isso? É porque os hábitos estão piores, a população está mais obesa e sedentária devido à sua alimentação”, apontou o especialista.
“Outro fator que tem impactado no aumento do número de casos é o estresse da vida diária e não priorizar a saúde. É fundamental fazer uma atividade física regular como caminhada ou um exercício de maior impacto como corrida, desde que após avaliação médica. Exercitar-se tem que ser uma prioridade e tentar adotar uma alimentação balanceada, evitando fast-food, doces, faz parte de uma rotina para se ter uma vida mais saudável e longa”, afirmou.
Danilo também destacou a importância das mulheres, a partir dos 40 anos, realizarem consultas regulares com médicos mastologistas e ginecologistas, o que contribui para a detecção precoce da doença.
“Eu recomendo sempre o método de rastreamento da Sociedade Brasileira de Mastologia, que orienta que as mulheres, a partir dos 40 anos, procurem seus médicos, seus mastologistas, seus ginecologistas, para fazerem a mamografia anualmente”, orientou.
Ele também alertou para os baixos índices na realização do exame de mamografia, em especial, na região Nordeste do Brasil.
“Faço um apelo, principalmente, aqui no Nordeste, já que infelizmente nós temos taxas muito baixas de mulheres que fazem mamografia. De acordo com o Inca, em 2022, na região Nordeste, apenas 54% das mulheres fizeram mamografia nos últimos dois anos. Isso é um dado muito alarmante, preocupante até. É necessário que as mulheres priorizem a sua saúde e não deixem para depois. O diagnóstico precoce aumenta em 95% as chances de cura do câncer de mama”, alertou o mastologista Danilo Lages.
Responsável Técnico – Grupo Med Imagem: Marcelo Burlamarque Nunes, CRM/PI 3630.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.