Análises foram realizadas na água das praias de Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci e Cotijuba. Análises são feitas em praias de Belém.
Fernando Sette / Ag. Belém
As praias de Belém passaram pelo teste de balneabilidade para que a população saiba quais são próprias e quais são impróprias para banho. O resultado foi divulgado na quinta-feira (30) pela prefeitura da capital.
As análises foram realizadas por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), na água das praias de Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci e Cotijuba, ilhas que pertencem à Belém.
De acordo com o laudo publicado recentemente pelo laboratório que realizou as análises do material coletado nas praias durante o mês de junho, as seguintes praias foram consideradas aptas:
Cotijuba
praia do Amor;
praia do Farol;
praia da Saudade
e praia do Vai-Quem-Quer
Mosqueiro
praia do Chapéu Virado;
praia de São Francisco;
praia Grande;
praia do Paraíso;
Marahú;
Ariramba;
Baía do Sol;
Areão;
Farol
e Murubira
Outeiro
praia Grande;
praia da Brasília
e praia do Amor
Imprópria
A única praia que não teve a aprovação e foi considerada inadequada para banho, segundo o laudo laboratorial, foi a praia do Cruzeiro, localizada no distrito de Icoaraci.
As análises são feitas com base na Resolução nº 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 29 de novembro de 2000, que diz que uma praia é considerada imprópria para banho quando os indicadores microbiológicos de poluição fecal (no caso, E.Coli) estiverem acima de dois mil por 100 mililitros (ml) de água.
Orientações
Testes foram feitos em praias de ilhas de Belém.
Agência Belém
A Semma afirmou que irá orientar a população quanto ao risco, colocando placas de alerta na praia que não foi considerada própria para banho, a fim de conscientizar os frequentadores do local sobre os riscos de contaminação por micro-organismos, como vírus, bactérias e fungos.
Estes micro-organismos podem causar doenças com potencial de provocar grandes problemas à saúde humana, já que a poluição da praia pode ser provocada por lançamento inadequado de esgoto, fezes de animais na areia, resíduos dos motores de embarcações, entre outras possibilidades, como pontuou a secretaria.
O órgão informou, ainda, que os testes de balneabilidade são feitos duas vezes por ano. O primeiro em dezembro, quando o volume de água cresce bastante; e o segundo no mês de junho, no início da estiagem, quando os testes detectam com maior precisão os possíveis problemas de balneabilidade.
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