Agente público, suspeito de participar de chacina, é preso no Pará

Homem é suspeito de ter participado da morte de 11 pessoas no caso denominado “Chacina do Bar da Vanda” , em maio de 2019, no bairro do Guamá, em Belém. Sirene de viatura PM
Salmo Duarte/Arquivo/NSC
Na manhã da última terça-feira (18), um agente público foi preso após suspeita de vários homicídios em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. A prisão preventiva foi realizada pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará, além de busca e apreensão na casa do suspeito.
Um dos crimes ocorreu no dia 24 de março de 2019, no bairro da Terra Firme, e teve como vítima Bruno Dias do Nascimento. Um ano antes, a vítima já havia sobrevivido a uma tentativa de homicídio planejada pelo mesmo servidor.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, a motivação do assassinato de Bruno foi resultado de uma denúncia feita pelos familiares da vítima junto à Corregedoria do órgão de segurança.
Eles testemunharam o agente matar Edinaldo Muniz em 2013, padrasto de Bruno, alegando suspeita de roubo nas proximidades de sua residência.
No dia do homicídio de Bruno, o suspeito, acompanhado de outros três indivíduos, dirigiu-se de carro até o local onde a vítima trabalhava, um estabelecimento de venda de gelo, e o matou com vários tiros.
O delegado, destacou que as investigações reuniram informações cruciais, permitindo visualizar a dinâmica do crime e da fuga, identificando o agente como o responsável pela execução da vítima.
Além disso, revelou que o suspeito possui histórico de homicídios, sendo acusado de participar da morte de 11 pessoas no caso conhecido como “Chacina do Bar da Vanda”, ocorrida em maio de 2019, no bairro do Guamá, periferia de Belém.
Após a prisão, os policiais também cumpriram um mandado de busca e apreensão em uma residência supostamente ligada ao investigado, já que ele havia fornecido um endereço incorreto durante os depoimentos na Delegacia, no Sistema Penitenciário e na Justiça.
Após a prisão do suspeito, ele foi levado à sede da Divisão de Homicídios, onde os mandados foram oficializados. Agora, o detido está à disposição do Poder Judiciário para responder pelos crimes cometidos.
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