Atividade foi realizada dentro de hospital referência no tratamento contra câncer na capital paraense. Crianças, adolescentes e seus pais viram ao jogo da seleção juntos e também jogaram. Pacientes festejam goleada da seleção brasileira e jogam ‘futebol de tecido’
Jaíne Oliveira/Ascom Hoiol
Crianças em tratamento contra o câncer festejaram a goleada da seleção brasileira feminina sobre a seleção do Panamá, por 4 a 0, na estreia na Copa do Mundo Feminina nesta segunda-feira (24). Eles assistiram ao jogo juntos e ainda participaram de partidas de “futebol de tecido” na brinquedoteca do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém.
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Inspirada na partida de estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo, a brincadeira de “futebol de tecido” reuniu pacientes e seus acompanhantes que se mantiveram atentos às jogadas e festejavam a cada gol marcado na vitória das brasileiras.
Nessa atividade, os participantes não precisaram correr atrás da bola, mas sim segurar nas pontas de um lençol especialmente desenhado e recortado para formar um campo de futebol.
Joyce Wanzeler, integrante do setor de Humanização do Hoiol, explicou que a motivação por trás da atividade é o despertar do sentimento de amor ao futebol, principalmente entre as meninas.
“Vivemos no País do futebol e pensamos em uma programação voltada essas crianças que estão internadas, em especial nas meninas. Por isso, promovemos essa atividade, versão de futebol de tecido. E as mães participaram intensamente desse momento bastante divertido para todos”, comentou.
Com entusiasmo e torcida animada, os competidores balançavam o lençol para fazer a bola chegar aos círculos demarcados nas duas extremidades do “campo”. Os pacientes conseguiram emplacar 1×1 no fim da partida.
Pacientes do Oncológico Infantil brincam e assistem a estreia da seleção na Copa
Jaíne Oliveira/Ascom Hoiol
Além de ser uma atividade recreativa, o “futebol de tecido” também tem benefícios para o desenvolvimento psicomotor das crianças. A pedagoga Joyce defende que essa atividade adaptada trabalha a coordenação motora, habilidades socioemocionais e cognitivas dos participantes.
Outro fator importante considerado na atividade foi a promoção do respeito em uma competição, seja ganhando ou perdendo, fazendo com que as crianças desenvolvem-se uma consciência valiosa nessa fase de crescimento.
Thainar de Lima, mãe de Thalysson, paciente de 5 anos em tratamento no hospital, ficou encantada com a programação esportiva: “Sem dúvida, essa foi a atividade que meu filho mais gostou desde quando internou no hospital. Flamenguista, ele ama futebol e se divertiu bastante com tudo”.
internados, pacientes festejam goleada da seleção brasileira e jogam ‘futebol de tecido’
Jaíne Oliveira/Ascom Hoiol
Thalysson luta contra a leucemia há dois anos, e a iniciativa proporcionou uma experiência de alegria e diversão em meio ao seu tratamento.
Durante a atividade foram destacados como o esporte pode ser uma ferramenta poderosa para unir pessoas e proporcionar momentos de felicidade, mesmo em circunstâncias desafiadoras.
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