Intervenção artística em elevados de Belém espalha mensagens sobre clima e povos tradicionais

Trabalhos estão sendo pintados nos elevados Carlos Marighella, na av. Almirante Barroso com Av. Dr. Freitas, e Gunnar Vingren, na avenida Júlio César. Intervenção artística em elevados de Belém.
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Artistas visuais capacitados pelo projeto “Cores do Pará” produzem, em Belém, dois painéis artísticos. Os trabalhos estão sendo pintados nos elevados Carlos Marighella, na av. Almirante Barroso com Av. Dr. Freitas, e Gunnar Vingren, na avenida Júlio César.
Os painéis possuem temas relacionados à preservação ambiental, sustentabilidade, clima, biodiversidade, povos e comunidades tradicionais.
A obra é resultado de uma parceria de artistas e uma ação para presentear Belém com uma explosão de cores e beleza visual às vésperas da realização da Cúpula da Amazônia, programada para agosto, em Belém.
André Monteiro, produtor cultural e coordenador do Cores do Pará, também explica que a iniciativa ocorre em um momento especial.
“A pintura e personalização desses dois elevados é histórica, e de suma importância para a difusão dos temas que serão debatidos durante a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025”, afirma.
Dentre os artistas participantes estão mulheres, indígenas, LGBTQIA+, pessoas pretas e moradores das periferias de Belém.
Os elevados estão localizados na av. Almirante Barroso com Av. Dr. Freitas e na avenida Júlio César.
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And Santos, artista visual paraense que coordena a execução dos painéis, espero que a COP 30 seja propulsora de um novo futuro para Belém.
“Essa obra está sendo um dos maiores desafios de minha carreira, mas é uma grande felicidade contribuir para dar novas cores à Belém, que hoje está precisando de um boom de artes”, afirma.
And Santos é autodidata, paraense nascido em São Caetano de Odivelas. As obras do artista foram influenciadas pela estética realista e surrealista no meio da arte plástica e do graffiti.
O Cores do Pará é um projeto de capacitação em artes visuais, com foco em arte popular urbana (grafite e muralismo), voltado para crianças e jovens Belém e de outras cidades paraenses.
O projeto é uma realização da Fundação Cultural do Pará, através da Lei Semear, com o patrocínio da Equatorial Pará.
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