Moradores de Belém contam como ‘se viram’ para entender estrangeiros durante Cúpula da Amazônia: ‘desenhou chave, pensei que era peixe e levei para o Ver-O-Peso’, diz taxista

Secretaria de Turismo do Pará estima que cerca de 10 mil turistas estrangeiros visitem Belém até o fim da Cúpula da Amazônia. Taxista fala como está se virando com estrangeiros em Belém sem saber outras línguas
Paulo da Graça/TV Liberal
A Secretaria de Turismo do Pará estima que cerca de 10 mil turistas estrangeiros visitem Belém até o fim da Cúpula da Amazônia. Para lidar com as diferenças de idioma, moradores usam estratégias para se fazer entender e manter boa recepção.
O taxista Itamar Lopes também sem usado alternativas, como desenhos, quando necessário, para entender o que é pedido por quem não fala português, mas segundo ele, “essa comunicação” nem sempre dá certo.
“Eu estava com um tailandês no meu carro e ele queria comprar chaves e fez um desenho. Eu não estava entendendo porque ele falava em tailandês e eu pensei que fosse um peixe. Levei ao mercado do Ver-O-Peso, mas quando cheguei lá, não era”, lembra, com bom humor.
Thamilles Santos, gerente geral de um hostel, conta que entre os principais interesses dos turistas estão os pontos turísticos. Porém, dos 43 funcionários, apenas dois são bilíngues.
“Às vezes vai numa mímica, no ‘google’ tradutor, a gente tenta ser o mais solícito possível pra entender o idioma e dar a melhor experiência para ele”, conta.
Taxista tenta agradar turistas com músicas
Paulo da Graça/TV Liberal
O taxista diz que viu a demanda de clientes crescer nos últimos dias. “Foi benéfico para todos nós. Acredito que em torno de 20% aumentou nosso faturamento”, afirma.
Durante a viagem com os clientes, Itamar Lopes costuma colocar para tocar um aplicativo que reúne músicas de várias partes do mundo.
“Nós não somos especialistas em inglês, espanhol e alemão, mas nós sabemos o que tem na cidade para todos aqueles que vêm conhecer Belém”, garante.
Belém recebeu cerca de 10 mil estrangeiros nos últimos dias
Alguns estabelecimentos estão aproveitando a Cúpula da Amazônia como uma experiência para a COP-30, como um espaço que combina hospedagem e festas.
“Nós sentimos muita diferença com a nossa demanda, nossa procura, com a cidade debatendo sobre o clima”, comenta o empresário Daniel Leite.
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