Irmão de Pogba pode pegar 3 anos de prisão por sequestro e extorsão de astro francês

O Ministério Público Francês solicitou, na última quarta-feira (4), a prisão do irmão do jogador francês, Paul Pogba, e de cincos amigos do atleta julgados por associação criminosa, tentativa de extorsão e sequestro contra o campeão mundial.

Astro francês está sem jogar por conta de punição por Doping – Foto: Reprodução/Instagram
Para o irmão, Mathias Pogba, o órgão francês pediu uma pena de pelo menos três anos de detenção. As acusações contra os seis envolvidos é decorrente de crimes cometidos em 2022.
Entenda sequestro e extorsão contra Pogba
Relação entre Pogba e irmão se desgastou devido a questões de dependência financeira – Foto: Reprodução/Instagram
O jogador francês relatou as autoridades públicas que o primeiro caso aconteceu na noite de 20 de março de 2022, quando foi vítima de uma tentativa de extorsão por uma quadrilha organizada.
Pogba foi sequestrado por dois homens encapuzados e depois ameaçado por armas e fuzis. Os criminosos exigiam um pagamento por “serviços prestados”.
De forma vingativa, os sequestradores falaram a Pogba que o atleta nunca ajudou eles financeiramente após se tornar jogador profissional, e ainda cobraram uma quantia de € 13 milhões de euros, equivalente a R$ 70,2 milhões na época. O campeão mundial alegou ter pago somente 100 mil euros.
Irmão e amigos próximos de Pogba negam acusações
Meio campista havia sido sequestrado e extorquido por dois homens encapuzados em 2022 – Foto: Reprodução/Instagram
O advogado Karim Morand-Lahouazi, defesa de um dos cinco amigos, declarou em depoimento que a relação entre os acusados e o astro francês era de amizade e proximidade.
Karim ainda afirmou os amigos de Paul Pogba também foram ameaçados e violentados pelos homens encapuzados, que nunca foram identificados. “Meu cliente acabou no chão, com as mãos na cabeça e uma arma apontada para ele”, explicou o advogado.
No julgamento que iniciou nesta terça-feira (3), Mathias Pogba, ainda não deu depoimento. De acordo com investigações, ele não estava presente naquela noite, e é principal suspeito de “pressionar o irmão Paul e sua família para garantir o pagamento de € 13 milhões de euros”.

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