Encontro reuniu representantes de bancos, lideranças indígenas, indústria e outros setores. Inovação, finanças e natureza foram os temas abordados no Encontro Internacional
Bancos, lideranças indígenas, indústria e outros setores se reuniram nesta quinta-feira (10) em Belém para debater o papel do mercado financeiro no contexto da crise climática e ambiental.
“Aqui a gente reúne justamente o setor financeiro, a academia, o empresariado e ONGs. Todos os outros autores que devem fazer parte dessa governança pra gente ter exatamente a bioeconomia que a gente espera ter na prática”, afirmou Morgan Doyle, Representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
O evento reuniu a secretária geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, Alexandra Moreira, e também representantes do consórcio Amazônia Legal, que reúne os 9 estados brasileiros com floresta, além de bancos internacionais.
Almir Suruí, liderança do povo Paiter Suruí, era um dos presentes no evento chamado “Inovação, Finanças e Natureza”. Ele integra a força tarefa sobre mercados da natureza.
“Essa é uma oportunidade para que esse setor financeiro possa aproximar os povos indígenas e garantir espaços onde os povos indígenas possam participar efetivamente das decisões”, afirma.
A mudança da economia mundial, através de um processo sustentável, e o papel de atores no cenário de urgências na natureza, também foram abordadas
O evento apresentou ainda recomendações para os mercados de natureza funcionarem bem, entre elas: o alinhamento de finanças públicas com a economia global e a redução dos crimes contra a natureza.
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