Investigado foi detido no momento em que tentava emitir antecedente criminal em Fórum de Belém. Ainda não se sabe mandante nem financiador do crime. Foi preso temporariamente, em Belém, um segundo suspeito de participar do carregamento de quase 300 KG de skunk – substância conhecida como “supermaconha”. A droga foi encontrada em uma aeronave que pertence à Igreja do Evangelho Quadrangular. Ainda não se sabe quem foi o mandante, nem quem financiou o crime.
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O flagrante foi no dia 27 de maio, quando o avião foi interceptado por policiais federais. Uma pessoa já tinha sido presa e ainda continua detida, segundo a Polícia Federal.
À época, a igreja alegou ao g1 que prestador de serviço terceirizado acessou o avião sem permissão e que desconhece a procedência das drogas. A defesa do funcionário chegou a dizer que o cliente achava que a carga se tratava de vacinas.
PF intercepta avião com carga de skunk no aeroporto internacional de Belém
A PF informou que os dois presos agora devem ser ouvidos a fim de esclarecer o caso. O inquérito corre sob sigilo e permanece em andamento na busca de mandantes e financiadores do crime.
A segunda prisão ocorreu na manhã de segunda-feira (21), no Fórum Criminal de Belém, no bairro da Cidade Velha, onde o suspeito iria emitir certidão negativa de antecedentes criminais. Mas ele tinha um mandado de prisão em aberto.
O homem foi preso pela Polícia Militar do fórum e encaminhado ao sistema penitenciário.
Segundo a Polícia Federal, responsável pelas investigações, o mandado foi pedido para prisão de trinta dias, podendo ser convertida em prisão preventiva.
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Segundo Paulo Bengtson, membro do conselho nacional e estadual da Igreja Quadrangular, e também secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME), o avião era usado há três anos pela igreja para transporte dos pastores pelo estado do Pará e também de pessoas doentes, quando necessário.
“É a primeira vez que algo semelhante a esse caso acontece. Aguardamos a conclusão dessa investigação, na certeza da punição de todos os envolvidos”, disse Paulo, na época do flagrante.
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