Seis lojas foram atingidas pelo fogo nesta terça-feira, 22. Setor lojista defende reorganização para facilitar presença de órgãos de segurança, como os Bombeiros. Incêndio iniciou ainda na madrugada desta terça e segue em rescaldo.
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Após o incêndio de grandes proporções, que atingiu seis lojas em um casarão histórico de Belém, o Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas) disse, nesta terça-feira (22), que mantém diálogo com a Prefeitura e outros órgãos para agilizar o projeto de reorganização do centro comercial da cidade.
O Sindilojas aponta que este é o segundo grande incêndio na região do comércio em menos de cinco meses. Em abril, um incêndio atingiu outra loja na região. O g1 procurou a prefeitura para falar sobre o assunto, mas ainda não havia obtido respostas.
Incêndio atinge lojas no centro comercial de Belém nesta terça (22)
“A reorganização do centro comercial se tornou essencial, uma vez que a disposição atual na região da Campina tem criado obstáculos para órgãos de segurança (como os Bombeiros), dificultando o acesso às principais vias”, afirma o sindicato.
O Sindilojas afirma que “se dedica a manter o protocolo de segurança atualizado e a montar cartilha de prevenção para auxiliar os lojistas”. Segundo o sindicato da categoria, ambos abrangem diretrizes relacionadas ao uso de extintores e sistemas de alarme contra incêndio, rotas de evacuação em situações de emergência, delimitação de áreas de risco e outras medidas preventivas.
A nota também informa que o sindicato “presta assistência aos lojistas afetados pelo incidente e oferece suporte a todos os demais estabelecimentos comerciais”.
Sinistro
O incêndio que atingiu as seis lojas dentro de um casarão histórico no centro comercial de Belém, ocorreu no bairro Campina nesta terça-feira (22). Outro estabelecimento, ao lado, também foi atingido e, por pouco, não foi destruído. Não houve registro de feridos.
O casarão fica na esquina da rua Sete de Setembro com a rua Treze de Maio.
A suspeita do Corpo de Bombeiros é que o incêndio tenha iniciado em uma loja de artigos religiosos e se alastrado. Entre os outros estabelecimentos atingidos estão um restaurante, lojas de roupas e peças íntimas, e uma de itens para presentes.
Após horas de trabalho, os agentes conseguiram controlar as chamas. O rescaldo segue em andamento, sem expectativa para ser concluído, e as duas ruas em que estão o conglomerado de lojas estão interditadas, assim como um trecho da rua Manoel Barata que faz ligação com a Sete de Setembro.
Lojas atingidas pelo fogo e que ficam no casarão histórico.
Fábia Sepêda / TV Liberal
Para atuar no combate do fogo e no monitoramento da área, os bombeiros informaram que cerca de 53 agentes foram deslocados para a área, que ainda apresenta uma intensa fumaça. Um laudo pericial deve ser realizado para que as causas do incêndio sejam esclarecidas.
O presidente da Defesa Civil Municipal, Cláudio Belem, disse que um relatório deve ser emitido com dados estruturais até a próxima quinta (24).
Parte interna do casão destruída pelas chamas.
Fábia Sepêda / TV Liberal
O documento vai constar o resultado da inspeção — se os locais atingidos devem ser demolidos, ou se ainda podem ser ocupados — a ser realizada pelo órgão após a ação completa dos bombeiros na área.
O coordenador ainda pontuou que o relatório será entregue aos proprietários, que devem tomar decisões acerca do que será feito com os prédios.
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