Cena inusitada foi registrada em um canteiro localizado na Avenida João Paulo II e virou piada na internet. Caixão aparece em lixão em Belém
Um caixão foi deixado em uma área de descarte irregular de lixo no bairro do Curió-Utinga, em Belém. Em um vídeo, o morador se aproxima para checar a situação.
“Não, não tem ninguém aqui dentro. Alguém, não sei porquê, jogou um caixão aqui. Não sei se foi alguém que desistiu de morrer”, comenta o morador no vídeo.
Nas redes sociais, a cena virou piada.
“Cancelou a ida ao paraíso”, comenta um usuário da rede social.
“O drácula viu que não ia se criar no Curió. Aqui o carapanã colocou ele para correr”, diz outro se referindo aos mosquitos conhecidos como “carapanã” no Pará.
E também teve gente que criticou o descarte do caixão.
“Belém precisa multar quem descarta lixo irregularmente. Em todo canto é assim”, comenta.
O g1 solicitou um posicionamento para a Secretaria de Saneamento de Belém (Sesan) e aguarda o retorno.
A capital paraense passa por um sério problema relacionado à coleta de lixo, descarte irregular e no final deste mês, o aterro sanitário de Marituba, que recebe o lixo coletado em Belém e cidades da região metropolitana deve encerrar as atividades. Ainda não foi definido para onde serão levados os resíduos gerados a partir de 1º de setembro.
A Prefeitura de Belém lançou edital de licitação para escolher a empresa que deverá administrar os serviços de limpeza urbana pelos próximos 30 anos, mas o processo foi suspenso pela desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). Esta é a segunda vez que o edital é suspenso – a primeira foi em julho.
A Prefeitura de Belém disse “que adotará as medidas judiciais pertinentes para prestar à Justiça os corretos esclarecimentos sobre os fatos e reverter a decisão”.
De acordo com o processo de licitação, a empresa que saísse vencedora do certame receberia mensalmente da prefeitura valor igual ou superior a R$ 33.403.448,45 ou algo em torno de R$ 12 bilhões pelos 30 anos de contrato. Em contrapartida a empresa teria que fazer um investimento global de R$ 926.763.897,98 no mesmo período.
A concorrência prevê que a concessão poderia ser renovada pelo mesmo período, ou seja, por mais 30 anos, duplicando os valores. Três consórcios se candidataram no processo público.
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