Invasão de prédio e furto marcam tumulto de torcedores reunidos em frente a local de hospedagem da seleção brasileira em Belém

Seleção do Brasil joga contra a Bolívia na sexta-feira, 8, no estádio do Mangueirão. Torcedores se aglomeraram em frente ao hotel de hospedagem dos jogadores e houve tumulto. Um prédio localizado ao lado do hotel onde está hospedada a seleção brasileira de futebol foi invadido por torcedores na tarde desta quarta-feira (6). Imagens gravadas por celular registraram o tumulto causado pelos invasores e o pânico dos moradores do Edifício Celestino Rocha, localizado na avenida Nazaré, centro de Belém.
O time do Brasil está no Pará para partida contra a seleção da Bolívia, que ocorre nesta sexta-feira (8), às 21h45 (de Brasília), no estádio do Mangueirão. O jogo marca o começo da caminhada rumo à Copa do Mundo de 2026. Na próxima terça, dia 12, o adversário será o Peru no Estádio Nacional. Com 48 seleções no Mundial, as eliminatórias sul-americanas garantem seis vagas diretas e uma na repescagem.
Torcedores da seleção brasileira pulam grade e invadem prédio residencial
A confusão ocorreu por volta de 16h15. Os torcedores estavam reunidos em frente ao hotel Grand Mercury, onde os jogadores do Brasil estão hospedados. No entanto, a saída do time ocorreu pelas portas de fundo do local, o que causou um alvoroço entre os torcedores que, na tentativa de ver os ídolos, invadiram o prédio ao lado, pulando as grades de segurança, para alcançar o ônibus da seleção.
Torcedores invadem prédio ao lado onde Seleção está hospedada em Belém
Os torcedores, que estavam na avenida Nazaré, pularam as grades do edifício para ter acesso à travessa Benjamin Constant, que estava isolada por agentes de segurança. Na travessa estava estacionado o ônibus da seleção a espera dos jogadores.
“O nosso prédio é colado ao hotel. E aí, a polícia cerca o hotel e não dá o devido resguardo ao edifício. Agora, como a lateral do prédio está fechada porque os jogadores entram pela lateral, o nosso prédio foi invadido por torcedores. Nós chamamos as polícias que estavam ali embaixo e eles não fizeram nada”, diz Cátia Novelino, síndica do condomínio alvo da invasão.