Polícia Civil deflagra operação para investigar assassinato do vereador Gordo do Aurá, morto a tiros no centro de Belém

Operação “Aurá” para cumprir sete mandados de busca e apreensão. Vereador foi morto em 21 de fevereiro de 2019. Duas pessoas são detidas durante operação de investigação da morte do ‘Gordo do Aurá’
A Polícia Civil do Pará deflagrou, nesta sexta-feira (29), a Operação “Aurá” para cumprir sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, contra agentes de segurança pública suspeitos de participação no crime matou o vereador do município de Ananindeua, Deivite Wener Araújo Galvão, mais conhecido como “Gordo do Aurá”, em 21 de fevereiro de 2019.
O vereador foi assassinado a tiros no centro de Belém. O crime ocorreu quando o vereador passava pelo bairro da Pedreira e foi abordado por ocupantes de três veículos, que desceram já efetuando disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos.
Reeleito em 2016 vereador de Ananindeua, na Grande Belém, Gordo do Aurá tinha extenso histórico de prisões e investigações por ligação com o narcotráfico.
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Operação
A solicitação dos mandados de busca e apreensão teve parecer favorável do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), articulado pelo Ministério Público do Pará.
Durante as diligências, foram apreendidas armas e munições de diversos calibres, aparelho celular, pendrives, tablet, HDs externos, bem como dois homens foram conduzidos para a Divisão de Homicídios para prestar esclarecimentos. Um deles foi autuado em flagrante delito pelo crime de posse ilegal de munição. As armas e munições apreendidas foram encaminhadas para a perícia com intuito de encontrar elementos de informação que possam identificar os autores do crime. As investigações continuam com o objetivo de desvendar a motivação do delito, bem como para identificar seus autores e mandantes.
A operação aconteceu de forma conjunta com equipes da Divisão de Homicídios (DH), Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e com a Corregedoria da Polícia Militar, já que os alvos dos mandados de prisão são agentes da segurança pública.

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