Vítima recebeu alta, mas está com bala alojada no peito. Caso ocorreu em Portel e é investigado pela Polícia Civil. Polícia prendeu vereador (à esqueda da imagem) por suspeita de tentativa de homicídio; vítima foi atingida por dois tiros em Portel, no Marajó;
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A policia prendeu o segundo suspeito de envolvimento na tentativa de homicídio contra o morador de um assentamento em Portel, no Marajó. Além dele, um vereador da cidade paraense também está detido por envolvimento no crime.
Os dois suspeitos estavam juntos quando abordaram a vítima em casa. O morador de 29 anos foi atingido por dois tiros, um deles pelas costas. A possível motivação segue em investigação pela polícia.
A vítima precisou ficar internada. Nesta sexta-feira (29), o assentado já estava na casa de uma familiar. No entanto, uma das balas continua alojada no peito. À família, o médico teria dito que o procedimento de retirada pode ser arriscado.
O crime ocorreu na terça-feira (26) no assentamento agroextrativista Acangatá. A vítima foi abordada pelo vereador e o outro homem quando estava em casa. Segundo o boletim de ocorrência, o vereador teria dado um “mata-leão” no morador, que ao tentar fugir da dupla, foi atingido por dois tiros, um no peito e outro nas costas. A polícia não confirmou quem da dupla teria atirado.
O “vereador, Valdeniz Santos da Costa, e Ezivandro Flores dos Santos estão presos preventivamente pelo crime de tentativa de homicídio e ficarão à disposição da justiça”, informou a Policia Civil em nota. Eles foram levados para Sistema Penitenciário de Breves, também no Marajó.
Santos é concunhado do vereador, de acordo com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), que acompanha o caso. O g1 tenta contato com as defesas dos investigados.
Disputa de terras
Em nota de repúdio, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Portel, a Comissão Pastoral da Terra do Marajó e outras entidades informaram que casos de invasão de território ocorrem “há muito tempo” e cobraram das autoridades que “tomem medidas cabíveis” em relação à violência ocorrida no assentamento.
O MPPA lamentou o ocorrido e informou ao g1 que acompanha esses conflitos e que “existem várias ações judicializadas perante à Justiça, com aspectos que envolvem, por exemplo, a exploração madeireira”. O g1 também acionou o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e aguarda retorno.
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