‘Um sol pra cada um’: paraenses dão dicas para amenizar efeitos do calor

Estado está sob efeito do fenômeno El Niño, um aquecimento anormal das águas do oceano pacífico e que traz grandes alterações ao clima. Belém é conhecida como Cidade das Mangueiras.
Comus
O Pará está sob efeito do fenômeno El Niño, um aquecimento anormal das águas do oceano pacífico que traz grandes alterações ao clima. Para amenizar as altas temperaturas, paraenses têm optado por várias estratégias para amenizar o calor.
A feirante Betânia Almeida relata que além do calor o local onde coloca suas vendas tem o telhado feito de metalon, um material de aço que aquece bastante e deixa o espaço abafado.
“Muito quente, muito quente mesmo. Ainda mais aqui com o telhado em Metalon. A quentura é muito grande e precisamos utilizar o ventilador pra amenizar melhor a quentura”, detalhou.
Inácio Paulo, outro feirante que utiliza uma motocicleta para fazer entregas em Belém, reclama que devido ao sol sua pele está bastante queimada. Ele diz que o seu corpo está com marcas nos locais que ficam expostos ao sol.
“Meio dia o sol é forte, a gente só falta desmaiar. Por isso, a gente toma bastante água pra esfriar o sangue”, detalhou Inácio Paulo.
Fenômeno meteorológico causam altas temperaturas em Belém
Quem se beneficia com as fortes temperaturas são os vendedores de geladinhos. Dona Odete é uma delas. A ambulante conta que por conta do calor muitas pessoas a procuram a fim de comprar seus produtos.
“Tem ajudado bastante esse calor, pois todo mundo quer comprar. A quentura está demais!”, revelou.
O meteorologista Sidney Abreu explica que o fenômeno El Niño é um efeito de mutação na circulação da atmosfera, causando na Região Norte uma subsidência de ar, que seria um ar que vem de cima para baixo da atmosfera.
“Quando isso acontece a gente tem uma mutança na circulação da atmosfera, de modo que sobre a nossa região acontece uma subsidência de ar, inibindo a formação de nuvens de chuva, comumente que a gente vê em Belém, principalmente no inicio da tarde”, explicou o profissional.
Segundo o especialista, a temperatura máxima em média pode chegar até 34° graus em períodos normais, mas com o El Niño a capital paraense chegou a 36° graus durante a última segunda (18), a maior temperatura registrada em todo este ano.
A médica dermatologista, Luisa Lobato orienta a todos a beberem bastante água, passar bastante hidratante na pele, tanto no rosto quanto no corpo e fazer uso de protetor solar. Sendo o retoque correto a cada três horas.
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