Mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante operação ‘Pharos’ da Polícia Civil. Polícia prende três suspeitos de armazenar conteúdos de abuso sexual infantil no Pará.
Reprodução / Agência Pará
A operação “Pharos” da Polícia Civil prendeu em flagrante nesta quarta-feira (26) três homens suspeitos de armazenar material de abuso sexual infantil. As prisões foram em Belém, Ananindeua e Canaã dos Carajás, no Pará. Um adolescente foi apreendido por ato infracional.
Os agentes da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos (DCCV) deflagraram a operação pela manhã, em apoio à Polícia Civil do Paraná.
Segundo as investigações, os suspeitos fazem parte de grupo criminoso que utiliza a internet para comercializar e compartilhar conteúdo de abuso e exploração sexual infantojuvenil.
A delegada Lua Figueiredo explicou que foram oito mandados de busca e apreensão cumpridos em Belém, Ananindeua, São João da Ponta, Santa Maria do Pará, Barcarena, Parauapebas e Canaã dos Carajás. “Os três homens presos vão responder pelo crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente”.
Em Parauapebas, no sudeste paraense, foi apreendido em flagrante um adolescente, em razão da prática de ato infracional análogo ao crime de armazenamento de material de abuso sexual envolvendo criança e adolescente. Foram apreendidos aparelhos celulares e outros dispositivos eletrônicos, que serão encaminhados à perícia.
Além da Polícia Civil do Pará, a operação policial contou com a participação das Polícias Civis do Distrito Federal e de mais 18 unidades da Federação.
“A Polícia Civil do Pará orienta a população a denunciar quaisquer atividades suspeitas por meio dos canais de denúncia ou ir à delegacia de polícia mais próxima”, informou o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende.
Os presos foram encaminhados às delegacias para os procedimentos cabíveis, e estão à disposição da Justiça.
A ação faz parte de mobilização da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência, por intermédio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab/Diopi/Senasp) e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para intensificar a proteção de crianças e adolescentes.
No Pará, a Operação teve apoio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC); Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais praticados Por Meios Cibernéticos (DCCEP); Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Castanhal e da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), por meio das delegacias Especializadas no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deacas) de Barcarena, Parauapebas e Canaã dos Carajás, além da participação de peritos da Polícia Científica do Pará (PCEPA).
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