‘Eu vou tomar um tacacá’: conheça os pontos turísticos de Belém que estão na música ‘Voando pro Pará’


Música da cantora Joelma viralizou nas redes sociais em 2023 e fez com que o tacacá fosse a comida mais buscada na internet. A canção faz referências a vários pontos turísticos de Belém, como Estação das Docas, Ver-o-Peso e Forte do Presépio; veja mapa. Tacacá é uma comida típica da Região Norte do Brasil
Divulgação/Pai d’Égua Culinária Paraense
Em 2023, o refrão “Eu Vou Tomar Um Tacacá” se tornou um viral nas redes sociais e o prato foi a comida mais pesquisada no Google em 2023, no Brasil. O trecho da música “Voando pro Pará”, da cantora Joelma, fez com que o público ficasse curioso para saber o que é um tacacá. Mas, além da iguaria, a canção serve como um guia de viagem para quem deseja conhecer Belém.
O g1 separou as principais referências que a música faz e detalha cada curiosidade da música. Veja abaixo:
Chegou o mês de férias, vou voando pro Pará
Vou direto ao Ver-o-Peso, apurar meu paladar
Ficar bem à vontade e fazer o que quiser
E matar minha saudade da Pupunha com Café
Eu vou na Estação das Docas, vou
Ver o Re-Pa no estádio
Vou sair à noite com os amigos, eu vou me jogar
Eu vou lá no Mangal das Garças, vou
No Forte do Presépio
E depois do Point do Açaí, eu quero me divertir
Vista área do Ver-o-Peso e da área da cidade velha, em Belém
Janaína Arielo/Prfefeitura Belém
🏺 Ver-o-Peso
Considerada a maior feira a céu aberto da América Latina, o Ver-O-Peso, localizado no centro de Belém, tem 396 anos de muitas histórias, cheiros, sons e sabores.
A feira é um complexo arquitetônico e paisagístico de 25 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, entre elas o Mercado de Carne e o Mercado de Peixe.
O grande complexo não se limita apenas aos boxes de alimentação, frutas, verduras e as erveiras. O local abrange a doca de embarcações, a Feira do Açaí, além de ter um diversificado cheiro de frescor e muita ventania.
Pupunhas são populares no Pará.
Ana Graziela Maia/G1AM
😋 Pupunha com café
A pupunha é um fruto muito popular no Pará e nasce da pupunheira, árvore de onde vem o também palmito pupunha. O fruto pode ser encontrado em vários tamanhos e cores, que podem variar do vermelho ao amarelo, dependendo da espécie.
E para os paraenses, a pupunha, depois de cozida, é acompanhada de um café preto quentinho no fim das tardes chuvosas de Belém do Pará.
Porém, apesar de ser deliciosa, a pupunha deve ser consumida com moderação. Nutricionistas alertam: a fruta é calórica. A orientação é comer de 3 a 4 pupunhas por dia, garantindo a recomendação diária de vitamina A.
Vista da Estação das Docas, em Belém
Banzeiro Cultural / Divulgação
🗺️ Estação das Docas
A Estação das Docas, um dos principais pontos turísticos de Belém, tem 23 anos de funcionamento. No local, o visitante encontra um espaço que oferece uma experiência completa com os principais componentes da cultura e gastronomia da Amazônia.
O espaço foi fundado no dia 13 de maio do ano 2000 e se consolidou como um complexo turístico, cultural, gastronômico, centro de compras, serviços e eventos.
Nos 500 metros de orla, é possível encontrar três armazéns, distribuídos em 32 mil metros quadrados e um terminal para embarque e desembarque de passageiros.
Clássico Remo e Paysandu, conhecido como “Re x Pa”
Fábio Costa/O Liberal
⚽ Remo e Paysandu (Re-Pa)
Com mais de 100 anos de história e 770 jogos, o clássico Re-Pa, disputado entre os arquirrivais Remo e Paysandu, é um dos mais famosos do futebol brasileiro.
A Avenida Augusto Montenegro, que dá acesso ao Estádio Mangueirão, local de vários confrontos entre os maiores clubes da Amazônia, fica totalmente parada nos dias desse clássico.
Nas ruas de Belém, várias pessoas usando as camisas de Leão e Papão se reúnem para comer churrasco, beber cerveja e zoar o time adversário.
Mangal das Garças, em Belém.
Elivaldo Pamplona/O Liberal
🐥 Mangal das Garças
Reconhecido nacionalmente por aproximar o público das belezas naturais da Amazônia, o Mangal das Garças tem 18 anos de funcionamento. O parque público estadual tem um borboletário, animais e plantas locais, além de um mirante, onde é possível ver a região do alto.
Os cerca de 40 mil metros quadrados que compreendem o Mangal das Garças foram projetados para ser um ambiente de conservação e preservação de espécies ameaçadas de extinção, e comporta mais de 100 espécies entre fauna e flora.
Complexo Feliz Lusitânia inclui o forte do presépio, primeira edificação de Belém
Oswaldo Forte / O Liberal
🛡️ Forte do Presépio
Quatro séculos após a fundação de Belém, capital do Pará, o Forte do Presépio, erguido no ano de 1616, está localizado na Cidade Velha. Dali partiram as primeiras ruas e demais construções do núcleo inicial da cidade.
O Forte passou por restauração e reformas, sendo readequado para uso museológico no início dos anos 2000. No local, os moradores e turistas podem voltar no tempo e recordar as origens da criação de Belém.
Menu do Point do Açaí, em Belém.
Reprodução/Redes Sociais
🍽️ Point do Açaí
Restaurante tradicional em Belém construído em um casarão antigo. No local, os clientes encontram iguarias típicas da região, como gó (peixe), pratiqueira (peixe), charque e camarão, acompanhados do tradicional açaí.
O casarão tem três andares tombado pelo Patrimônio Histórico e fica no bairro da Cidade Velha, em frente à Estação das Docas. A casa tem capacidade para 240 pessoas, distribuídas em dois andares, e no terceiro piso fica a cozinha industrial.
Tacacá é um prato típico da Região Amazônica de origem indígena.
Juliana Bessa / g1 Pará
🥣 Tacacá
As origens do tacacá, um caldo amarelo em cor viva com poucos ingredientes, remontam ao século XVIII, antes da chegada dos portugueses.
Contudo, o tacacá atual é o resultado de trocas ao longo dos anos, que partiram de um preparo onde, em uma espécie de panela com água fervente, os nativos adicionavam a goma diluída da mandioca em água fria e, depois, ao tucupi, bebida amarela também derivada da mandioca.
Glícia White é empreendedora desde 2013 e criou o restaurante e food truck Antonica inspirado na avó, de mesmo nome, para encontrar uma fonte de renda do seu principal talento: a gastronomia. Ao g1, ela fez o passo a passo do tacacá paraense atual. Confira abaixo.
Receita ensina a fazer um tacacá
MAPA: Pontos turísticos de Belém que estão em ‘Voando pro Pará’
Arte / g1
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