O Brasil registrou a criação de 654.503 vagas de emprego com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. O número representa uma queda de 9,8% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram abertas 725.973 vagas formais.
Somente em março, o saldo foi de 71.576 novos postos de trabalho, o que indica uma retração de 83,6% em comparação com fevereiro. Ao todo, o trimestre somou 7.138.587 admissões e 6.484.084 desligamentos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes ao mês de março, divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Mais cedo, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, já havia antecipado que o desempenho do Caged de março ficaria abaixo dos resultados registrados no mesmo mês de anos anteriores. A declaração foi dada durante o programa “Bom Dia, Ministro”, do CanalGov.
Apesar da alta na taxa de desemprego, que chegou a 7% no trimestre encerrado em março, o índice ainda é o menor para o período desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
O resultado acumulado no primeiro trimestre de 2025 é o mais fraco desde 2020, ano de início da série histórica do Novo Caged, quando foram abertas apenas 34,5 mil vagas após severas perdas no mercado de trabalho.
Na comparação mensal, o resultado de março é o segundo pior para o mês desde 2020, ano em que o país perdeu 294.985 postos de trabalho.
