Quem vai cantar na COP 30? Veja atrações culturais esperadas no evento

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ocorre em novembro em Belém, no Pará – Foto: Raphael Luz/Agência Pará/Arquivo/R7
Além das discussões políticas e técnicas sobre as mudanças climáticas, o interesse pelo maior evento climático da ONU no ano também gira em torno de quem vai cantar na COP 30. A conferência, marcada para novembro de 2025, em Belém (PA), será uma vitrine para a diversidade cultural da Amazônia e do Brasil.
Atrações musicais: quem vai cantar na COP 30?
Saber quem vai cantar na COP 30 é entender que a música não será apenas entretenimento, mas também um veículo poderoso para transmitir mensagens de preservação, diversidade cultural e resistência dos povos tradicionais. A música ocupará um lugar central na programação cultural da COP 30, com foco em artistas de diversas regiões do Brasil, especialmente da Amazônia, e músicos de projeção internacional.

A música brasileira tem uma longa tradição de engajamento com causas sociais e ambientais. Na COP 30, ela será uma aliada na conscientização global sobre as questões climáticas. Quem vai cantar na COP 30 estará envolvido diretamente nas discussões sobre mudanças climáticas e justiça ambiental, com apresentações que vão além do espetáculo, atuando como vozes ativas de preservação.
Quem vai cantar na COP 30: artistas da região Norte
Embora a programação oficial de artistas ainda não esteja fechada, já há nomes que estão entre os mais cotados para a lista de quem vai cantar na COP 30. A proposta é selecionar entre quem vai cantar na COP 30 cantores representantes da cultura amazônica, especialmente nas cerimônias de abertura e encerramento do evento.
Gaby Amarantos, a “diva do technobrega” paraense, é uma das artistas mais cotadas para quem vai cantar na COP 30. Conhecida por misturar ritmos amazônicos com a música pop, Gaby tem se destacado como defensora do meio ambiente, e sua participação representaria não apenas a música do Norte, mas também a luta pela preservação da Amazônia.
Outro nome forte é Dona Onete, expoente do carimbó chamegado. Seu estilo único e sua conexão com a cultura paraense fazem dela uma das artistas mais esperadas para quem vai cantar na COP 30. Ela é símbolo da resistência cultural e da luta ambiental dos povos tradicionais da Amazônia.
Obra de Dona Odete é patrimônio cultural do Pará – Foto: Renato Reis/Divulgação
Fafá de Belém, uma das maiores vozes do Brasil e com forte vínculo com a cultura do Pará, também está entre os nomes mencionados para quem vai cantar na COP 30. Com uma carreira consolidada, Fafá representa a força artística da região e o engajamento com as causas ambientais.
Artistas de outras regiões no evento
Além dos artistas amazônicos, a organização da COP 30 também busca incluir nomes como Caetano Veloso, que é um grande defensor das questões ambientais.
O nome de Alok, DJ de renome mundial, também surge como uma possibilidade, com sua música eletrônica que pode atrair o público jovem e ampliar a mensagem da conferência para diferentes gerações. No ano passado, o artista se apresentou em evento que deu início à contagem regressiva da COP 30.
Esses músicos com apelo internacional são esperados para reforçar o caráter global da COP 30 e ampliar a discussão sobre a preservação ambiental.
Programação cultural paralela à COP 30 em Belém
Paralelamente às discussões políticas da COP 30, Belém será palco de uma série de eventos culturais que prometem transformar a cidade em um centro de arte amazônica. Esses eventos, embora independentes da programação oficial da conferência, foram planejados para coincidir com ela, ampliando a atmosfera cultural e criando um intercâmbio entre as discussões sobre o meio ambiente e as expressões culturais da região.
A Bienal das Amazônias, que ocorrerá de setembro a dezembro de 2025, é um dos eventos mais esperados. Artistas de países da Pan-Amazônia, como Peru, Colômbia, Bolívia, Equador e Venezuela, apresentarão suas obras de arte contemporânea, além de realizar performances, workshops e debates sobre identidade cultural e meio ambiente. A Bienal será uma vitrine para as diversidades artísticas da Amazônia e oferecerá uma oportunidade única para o público da COP 30.
1ª Bienal das Amazonias, em 2023 – Foto: Nailana Thiely/Bienal das Amazônias
O Amazônia Film Festival também terá uma edição especial para a COP 30. O festival trará uma seleção de filmes, documentários e animações sobre a biodiversidade, as ameaças ambientais e as lutas dos povos indígenas.
Intervenções artísticas em Belém
Além dos eventos formais, a cidade de Belém será transformada por diversas intervenções artísticas. Murais de grafite retratando a fauna e flora amazônica irão colorir as ruas da cidade. Feiras gastronômicas também estarão presentes, com pratos típicos da região, como tacacá, açaí e pato no tucupi. Esses eventos paralelos visam criar uma imersão cultural para os participantes e visitantes da COP 30.
A Zona Verde da COP 30
A COP 30 contará com diferentes zonas de atividade. A Zona Verde, localizada no Parque da Cidade, será dedicada às questões ambientais e culturais, e funcionará como um ponto de encontro para debates, apresentações e exposições sobre sustentabilidade. Este será também o local das apresentações culturais de caráter mais informal, com foco em sensibilizar os participantes sobre a preservação da Amazônia.
Já a Zona Azul será destinada às negociações formais e aos debates entre as delegações oficiais dos países participantes e o Brasil tem muito a contribuir. Pelo lado positivo, o país reduziu em 12% a emissão de gases de efeito estufa em 2023, graças a números registrados na Amazônia. Por outro lado, as queimadas em território nacional aumentaram 639% no ano passado.
Apesar de ser uma zona mais técnica, também haverá espaço para intervenções culturais, com o objetivo de engajar e sensibilizar todos os envolvidos nas discussões sobre a crise climática.
Quem vai cantar na COP 30: o papel da música
Quem vai cantar na COP 30 não se limita apenas a trazer diversão, mas visa também transmitir a importância de um futuro sustentável e ecologicamente equilibrado.
As apresentações musicais de quem vai cantar na COP 30 estarão em sintonia com as demandas mais urgentes da conferência. A ideia é que arte contribua com a educação e a sensibilização do público global.
Além disso, a programação cultural da COP 30 deve impulsionar o setor de turismo. Toda a infraestrutura para receber os visitantes, como restaurantes e hotéis, deve se beneficiar do fluxo de turistas que pode deixar um legado nos serviços da região. No entanto, além de saber quem vai cantar na COP 30, a comunidade internacional se preocupa com as condições da cidade em receber os participantes do evento.

O que é a COP 30?
A COP 30 (30ª Conferência das Partes) será o principal evento mundial sobre mudanças climáticas, promovido pela ONU, e ocorrerá de 10 a 21 de novembro de 2025. Este será o primeiro evento da COP realizado em uma cidade amazônica, o que dá à conferência um significado especial no contexto das questões ambientais globais.
Por que a COP 30 será em Belém?
Belém foi escolhida como sede da COP 30 devido à importância estratégica da Amazônia no combate às mudanças climáticas. A floresta amazônica é essencial para o equilíbrio climático do planeta, e a conferência em Belém envia uma mensagem clara sobre a urgência da conservação.
Cidade de Belém no Pará, sede da COP 30 – Foto: Rafa Neddermeyer/Cop30 Amazônia
A cidade também está se preparando com grandes investimentos em infraestrutura, como a modernização do aeroporto e novos corredores de transporte público sustentável, para receber mais de 50 mil pessoas durante o evento.

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