Em uma semana repleta de encontros políticos, nos Estados Unidos, um dos nomes mais citados é do deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O político, que está licenciado do cargo desde março, publicou um vídeo onde pergunta aos apoiadores o que acham do retorno dele ao Brasil.
No material, Bolsonaro também fala que pretende concluir a “missão” pela democracia no Brasil. Sem citar o STF, diz que há interferência de outro poder no Congresso Nacional. A linha de raciocínio termina com a candidatura dele, em 2026, mas não fala de qual cargo pode concorrer.
Eduardo Bolsonaro cogita concorrer em 2026 mas não cita cargo – Foto: Reprodução Redes Sociais
A publicação, vem logo após diversos movimentos políticos de brasileiros que participam do Brazilian Week, nos Estados Unidos. Reuniões com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), senador Ciro Nogueira (PP-PI), Antônio Rueda, presidente do União Brasil podem dar luz à corrida eleitoral do ano que vem.
Os encontros, que contaram com a presença do cantor sertanejo Gusttavo Lima, tiveram como projeto principal, a candidatura de Eduardo Bolsonaro à presidência. Na chapa desenhada, Ciro Nogueira seria o vice. Essa seria a única exigência para que a federação entre União Brasil e Progressistas fosse consolidada.
O ensaio do nome de Eduardo Bolsonaro já é cogitado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ontem, o principal líder do PL, citou o filho no projeto, mas não deu detalhes. Isso porque, Jair Bolsonaro sonha com Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), na majoritária. Nesse sentido, teria um Bolsonaro à vice, que poderia ser Michelle Bolsonaro (PL).
Nos bastidores, o que se discute é que Jair Bolsonaro tem evitado expor seu preferido, para não antecipar os ataques de opositores políticos. Ontem, o ex-presidente confirmou essa tese. Mas se depender dos partidos de centro, o nome escolhido é Eduardo Bolsonaro.
Ex-presidente não descarta Eduardo Bolsonaro na corrida eleitora à presidência em 2026 – Foto: Divulgação/ND
Motivo de Eduardo Bolsonaro deixar o Brasil
O deputado deixou o Brasil, afirmando que buscaria restabelecer o equilíbrio político no país. Segundo Bolsonaro, o deputado federal Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara apresentou uma queixa-crime junto ao STF pedindo a apreensão do passaporte de Eduardo.
O PT alegou na época, conspiração contra o governo Lula (PT), incluindo participação de norte-americanos. A PGR recusou a denúncia e o STF arquivou a queixa, mas o deputado liberal preferiu se manter nos Estados Unidos.