
Em uma reviravolta no cenário do futebol nacional, Ednaldo Rodrigues decidiu retirar-se definitivamente da disputa pela presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão foi formalizada por meio de petição enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (19), na qual ele solicita a anulação de um recurso anterior que pedia sua recondução ao cargo.
Afastado da presidência por decisão do desembargador Gabriel Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), na última quinta-feira (15/5), Ednaldo chegou a recorrer da sentença. No entanto, optou por encerrar o litígio judicial e não concorrer a nenhum cargo nas eleições convocadas pelo interventor Fernando Sarney, que está à frente da entidade desde a decisão judicial.
As novas eleições da CBF estão previstas para o próximo domingo (25/5), e o nome de Samir Xaud, que conta com o apoio de 25 federações estaduais, desponta como único candidato com viabilidade eleitoral.
Em comunicado assinado por seus advogados, Ednaldo afirmou que sua decisão foi motivada pelo “profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro e, sobretudo, a serenidade de sua própria vida familiar”. O ex-presidente também alegou que sua família foi alvo de “interpretações distorcidas, insinuações injustas e campanhas maliciosas” por parte de grupos que, segundo ele, resistem às mudanças promovidas em sua gestão.
“Declara que, em relação às novas eleições convocadas pelo interventor, não está concorrendo a qualquer cargo ou apoiando qualquer candidato, desejando sucesso e boa sorte àqueles que vão assumir a gestão do futebol brasileiro”, diz trecho da manifestação ao STF.
A defesa classificou o gesto como “sereno e consciente” e destacou que Ednaldo Rodrigues busca virar a página, deixando para trás o conflito judicial e reafirmando o respeito às instituições e à estabilidade da CBF.
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