Cruzamento entre jumento e égua não ocorre naturalmente – Foto: Reprodução/ND
No reino animal, alguns cruzamentos chamam atenção pela sua utilidade e peculiaridade. Um dos mais conhecidos é o que resulta na mula, nascida do cruzamento entre um burro (jumento macho) e uma égua (fêmea do cavalo).
Esse híbrido existe há séculos e tem sido amplamente utilizado por humanos, principalmente em trabalhos pesados, como transporte de carga e atividades rurais.
O resultado do cruzamento entre jumento e égua
As mulas reúnem características valorizadas de ambas as espécies: a resistência, inteligência e rusticidade do burro, com a força e agilidade da égua.
São úteis principalmente em terrenos difíceis, como áreas montanhosas e zonas rurais.
No entanto, têm uma limitação importante: não podem se reproduzir. Isso ocorre porque o cavalo e o burro têm números diferentes de cromossomos, o que impede a formação adequada de células reprodutivas férteis.
O resultado do cruzamento entre jumento e égua é a mula – Foto: Reprodução/ND
A gestação de uma mula dura cerca de 11 a 12 meses, e, após o nascimento, ela já começa a ser treinada desde cedo para se tornar eficiente nas tarefas a que será destinada.
Outro cruzamento possível, mas menos comum, é entre uma jumenta (fêmea do burro) e um cavalo (macho).
O resultado é o burdégalo, também conhecido como hinny. Apesar de também ser estéril, ele costuma ser menor e com menos vigor físico que a mula, por isso raramente é escolhido para trabalho.
Esses cruzamentos não ocorrem naturalmente. São controlados por humanos, que selecionam os animais com base em necessidades práticas.
