Torre Eiffel iluminada com as cores do Brasil – Foto: Guillaume Bontemps/Prefeitura de Paris
A Torre Eiffel brilhou em verde, amarelo e azul na noite desta quinta-feira (5), em homenagem ao presidente Lula (PT), que está em Paris em visita de Estado. A iluminação especial marca o encontro entre Lula e o presidente francês, Emmanuel Macron.
O presidente brasileiro cumpre uma agenda de quase uma semana na França. Entre os compromissos, ele participa da Conferência da ONU sobre os Oceanos, que acontece em Nice, e busca avançar nas negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.
A visita de Lula foi a primeira de um presidente brasileiro à França desde 2012, e reforça a aproximação entre Lula e Macron, que já havia visitado o Brasil em 2023.
Torre Eiffel iluminada com as cores do Brasil:
Em referência à visita de Lula na França, Torre Eiffel iluminada com as cores do Brasil – Vídeo: X/Reprodução
O presidente francês postou uma foto acompanhado de Lula, Janja e Brigitte Macron na rede social X (antigo Twitter).
Presidentes da França e do Brasil em selfie – Foto: Emmanuel Macron/X
Lula foi homenageado pela Academia Francesa
A Torre Eiffel iluminada com as cores do Brasil não foi a única homenagem do governo francês ao Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi condecorado, nesta quinta-feira (5), pela Academia Francesa, em Paris.
“Considero essa deferência um reconhecimento ao Brasil e ao povo brasileiro, que recebemos com muita gratidão e orgulho”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais.
Lula é o 20º chefe de Estado homenageado pela Academia Francesa – Foto: Ricardo Stuckert/PR
A academia foi criada em 1635 e, em seus quase 400 anos de história, apenas outros 19 chefes de Estado foram homenageados em sessão oficial. Antes de Lula, o único brasileiro reconhecido pela honraria havia sido Dom Pedro II, em 1872. A instituição tem uma influência significativa na cultura francesa e, além de regulamentar a língua francesa, concede prêmios em diversas áreas.
Os membros da Academia Francesa examinaram a palavra “multilateralismo” – que pressupõe igualdade soberana entre as nações – em homenagem ao presidente brasileiro. O termo ainda não figura no dicionário da instituição.
