Mesmo com o frio, que pode desacelerar reprodução do mosquito, estado alerta para possível surto – Foto: Divulgação/Decom/ND
Mesmo com a chegada do outono e temperaturas mais amenas, o governo de Santa Catarina classificou como preocupante a situação da dengue no estado. Em 2025, já foram registrados 45.623 focos do mosquito Aedes aegypti em 258 municípios.
Fábio Gaudenzi, superintendente de Vigilância em Saúde, alertou sobre a importância da prevenção. “Observamos que os números revelam a necessidade de prosseguir com as medidas preventivas para evitar um possível surto, mesmo com a redução das temperaturas”, afirmou.
Dengue em SC: estado já soma mais de 91 mil notificações e dez mortes em 2025
Segundo o boletim mais recente da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), publicado na segunda-feira (2), 91.265 notificações de dengue já foram feitas no estado em 2025. Dez mortes foram confirmadas e outras cinco estão sendo investigadas em conjunto com as secretarias municipais de saúde e a SES (Secretaria de Estado da Saúde).
Denúncias de possíveis focos de mosquito ajudam no controle da dengue – Foto: Divulgação/Decom/ND
O informe também mostrou aumento significativo nos casos de chikungunya, outra doença transmitida pelo Aedes aegypti. Foram 624 casos confirmados até o início de junho, aumento de 610,2% em comparação com o mesmo período de 2024, quando 118 casos haviam sido registrados. Quatro mortes por chikungunya foram confirmadas.
A chikungunya, assim como a dengue, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e causa febre alta, dores articulares, dor muscular, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele.
Entre os sintomas da doença estão a vermelhidão na pele e o mal-estar – Foto: Freepik/Reprodução/ND
Para o combate das doenças causadas pelo Aedes aegypti, a Secretaria de Estado da Saúde recomenda as seguintes ações:
Evite o acúmulo de água da chuva em recipientes como pneus, garrafas, latas e copos;
Não deixe materiais descartáveis sem uso em pátios e terrenos baldios;
Mantenha piscinas limpas e tratadas com cloro ou esvazie-as se não estiverem em uso;
Limpe lagos e tanques ou crie peixes que se alimentem de larvas;
Lave semanalmente com escova e sabão os potes de água e comida de animais de estimação;
Coloque areia nos pratos de plantas e remova a água acumulada nas folhas duas vezes por semana;
Mantenha lixeiras bem tampadas.
