Seleção Brasileira classificada para a Copa: mas, evoluiu?

Vini Jr comemora o gol que deu a classificação antecipada do Brasil para a Copa 2026. – Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF/ND
No jogo anterior contra o Equador, a Seleção Brasileira teve time organizado com evolução defensiva, na estreia de Ancelotti, mas com pouca construção ofensiva.
Nesse segundo jogo, contra o Paraguai, no primeiro tempo, teve o acréscimo de construção ofensiva, e movimentação no ataque sem posição fixa dos jogadores , alternando sistemas de jogo. Sendo que, Martinelli, Matheus Cunha, Raphinha e Vini Jr trocaram de lado do campo e alternaram funções quase que o tempo todo.
No gol único da partida, se viu bem isso, na insistência pelo corredor direito do Raphinha, a vinda do Matheus Cunha rompendo a área com a bola e a assistência para o gol do Vini jr. Martinelli, Matheus Cunha, Vini Jr e Raphinha se destacaram nesse balanço ofensivo na partida.
No segundo tempo, o Brasil não conseguiu manter a intensidade da pressão e coordenação ofensiva. Caiu de rendimento, mesmo com as entradas de Beraldo, Richarlison, Gerson e Danilo, e com isso o Paraguai voltou melhor e impôs dificuldades. A ponto de Ancelotti ter terminado o jogo com quatro zagueiros: Marquinhos, Alexsandro, Beraldo e Danilo.
Mas a Seleção Brasileira administrou bem a vitória. E já está classificada para a Copa 2026!
Ancelotti, um ano até a Copa e, muito que melhorar na Seleção Brasileira
Ancelotti a beira do gramado na vitória da seleção brasileira contra o Paraguai. – Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF/ND
Convenhamos, ainda tá longe do que o torcedor brasileiro gostaria do jogo de qualidade da Seleção Brasileira. No que ainda tem muito o que construir Ancelotti. E, tem que dar um desconto pelo fato de terem sido apenas dois jogos.
Importante ressaltar os pontos positivos: esse time tem lideranças, como Casemiro e Alisson, teve atitude, competiu, brigou, e tem luta. Está organizado, teve evolução defensiva como destacamos acima, e também ofensiva, no primeiro tempo, nessa pressão com intensidade lá na frente, dificultando as ações do adversário.
Agora, como destacou Ancelotti na coletiva pós jogo, essa intensidade na pressão e imposição na parte ofensiva do jogo, o Brasil ainda não está conseguindo manter, e requer uma atenção especial.
Completou na coletiva Ancelotti que: “para manter a pressão, tem que correr!”. E nisso vem o desgaste, de uma seleção que tem pouco tempo de treinamento com o novo treinador, e sem nítido entrosamento, já que é uma formação e construção de time diferente do que fizeram antes Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Jr.
Um ano, é o prazo até a Copa do Mundo de 2026, que tem o italiano Carlo Ancelotti para tornar essa Seleção uma das favoritas. Pois hoje, não é mesmo!

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