Delegação do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania desembarca em cidades do Marajó para fazer diagnóstico de comunidades


A região do Marajó apresenta municípios com alto percentual de pessoas em situação de extrema pobreza e dados críticos no que diz respeito a taxas de violações, infraestrutura de água, esgoto e serviços públicos de saúde. Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania envia missão a ilha de Marajó para fazer diagnóstico sobre situação da comunidade
Alan Santos/Arquivo PR
Representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) estão nas cidades de Breves e Soure, na Ilha do Marajó, no Pará. Ao longo desta semana, a delegação pretende realizar diagnóstico sobre as situações de acesso a direitos básicos e de cidadania pela população local. As equipes vão atuar em duas frentes paralelamente nas duas cidades marajoaras.
Dentre os representantes do Ministério, está o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, além da Secretaria-Executiva do Ministério, Secretaria dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Assessoria Especial de Educação e Cultura em Direitos Humanos e da Coordenação-Geral de Indicadores e Evidências do MDHC.
De acordo com o ouvidor nacional Bruno Renato Teixeira, as informações colhidas na visita técnica servirão de base para a construção de um relatório que orientará os esforços a serem empenhados pelo MDHC nas próximas semanas.
A missão inclui momentos de escuta das comunidades com diversas entidades da sociedade civil, associações de moradores, movimentos e grupos populares.
“A nossa missão pretende fazer uma escuta ampliada com todos os segmentos da sociedade civil. Queremos ouvir os ribeirinhos, representantes de movimentos de juventudes, lideranças extrativistas, quilombolas, associações dos trabalhadores das diversas atividades comerciais”, detalha.
A delegação se reunirá, em Belém, com representantes do poder público, do sistema de Justiça, do Ministério Público do Pará e com as defensorias públicas.
A região do Marajó apresenta municípios com alto percentual de pessoas em situação de extrema pobreza e dados críticos no que diz respeito a taxas de violações, infraestrutura de água, esgoto e serviços públicos de saúde. As atividades de escuta e diálogo com representantes da sociedade civil, movimentos e associações de moradores marcam um primeiro encontro in loco com as comunidades locais por parte do MDHC.
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