Bruno e Dom: um ano após mortes, ato em Belém pede Justiça e preservação da Amazônia


Amigos de Bruno, que já viveu na capital paraense, e entidades também pediram pela segurança de povos indígenas. Ato em Belém pede Justiça 1 ano após morte de Dom e Bruno
Lucas Trevisan/TV Liberal
Um ato na Praça da República em Belém pediu Justiça pelas mortes do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Nesta segunda-feira (5), dia do Meio Ambiente, completa 1 ano que os dois foram assassinados no Amazonas.
“A gente ainda clama por justiça, por que até agora apenas os executores foram presos, a gente clama por justiça para que também os mandantes sejam levados à justiça”, afirma a professora Nelissa Peralta, uma das integrantes do ato realizado no domingo (4).
Bruno Pereira morou em Belém, onde ele e a mulher tiveram dois filhos. Além de movimentos ligados à educação e meio ambiente, amigos e quem conviveu com a família também participaram do ato, como Fabiano Bringel, do sindicato dos docentes da Universidade Estadual do Pará (Uepa).
“A gente quer demarcar isso, a importância da Amazônia, estar nessa luta. A gente vê aí uma série de agressões aos direitos indígenas, fazendo com que a demarcação seja desmontada, a política ambiental sendo desmontada e a gente precisa dar um basta nisso”, afirma.
Entidades sociais realizam ato em memória a Dom Phillips e Bruno Pereira
Dom e Bruno desapareceram e depois foram encontrados mortos. Segundo investigação, o indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho de 2022, junto com o jornalista inglês Dom Phillips, no Vale do Javari, Amazonas, estava sendo monitorado por uma organização criminosa chefiada por Rubén Villar, conhecido como “Colômbia”.
Colômbia já era apontado como mandante, mas foi preso em julho do ano passado por falsidade ideológica. Durante um período, ele e Amarildo da Costa, conhecido como ‘Pelado’, um dos assassinos confessos, ficaram na mesma cela.
No domingo (4), o Fantástico noticiou que outros dois suspeitos foram indiciados pelos crimes de assassinato e ocultação de cadáver. São eles: Ruben Villar, o Colômbia – apontado como o mandante, e outro pescador ilegal, Jânio Freitas de Souza.
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