Porto Futuro 2: como deve ser a nova obra anunciada na área portuária de Belém


Assinatura da ordem de serviço está marcada para este sábado, 17. Ainda não há previsão para conclusão nem quanto será investido no novo espaço. Porto Futuro, em Belém
Reprodução / Agência Pará
A área portuária de Belém deve ter um novo espaço de lazer: o Porto Futuro II. As obras já tinham sido anunciadas e uma ordem de serviço é assinado neste sábado (17). Ainda não há previsão para inauguração e nem qual será o valor investido.
O novo espaço fica fica próximo às margens do rio Guamá, na avenida Marechal Hermes, centro de Belém, área onde já há o Porto Futuro I, o Terminal Hidroviário de Belém. Também ficam próximos a Estação das Docas e o Complexo Ver-o-Rio.
A primeira etapa do Porto Futuro foi inaugurada ainda na gestão anterior, de Jair Bolsonaro, em 2020. A obra na área portuária teve investimentos federais. O projeto foi planejado pelo governador Helder Barbalho em 2016, quando ele era ministro da Integração Nacional, ainda no governo de Michel Temer.
O projeto da primeira parte do Porto Futuro foi orçado em R$ 34,5 milhões para construção de complexo turístico com restaurantes e áreas para realização de eventos, além de pistas de corrida e ciclismo, banheiros públicos, playground, wi-fi grátis e um lago artificial. O lago é atração preferidas das crianças que frequentam o espaço.
Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz se apresenta o Porto Futuro, em Belém
Divulgação/Secult
Já o projeto do Porto II prevê a criação do espaço do Porto Belém, em sete galpões, oficialmente cedido pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao Estado. A previsão é de realização de atividades econômicas ligadas à cultura e ao turismo.
Um Termo de Cessão e o contrato para elaboração do Projeto Básico já foram assinados. Para Helder, a construção “significa que Belém vai ter armazéns do porto adaptados para utilização das atividades do turismo, cultura, lazer, gastronomia, música e de valorização e qualificação profissional”.
Barbalho prevê uma “grande intervenção urbana” com um “novo equipamento cultural e turístico”.
“Haverá espaço para valorização da cultura popular e patrimônio imaterial, para a história na navegação amazônica – mostrando a evolução das embarcações, desde as tecnologias intuitivas dos povos originários -, para as experiências com nossos sabores e produtos da biodiversidade e para a comercialização do riquíssimo e vasto artesanato desenvolvido em todas regiões do Pará”, explica a secretária de Cultura, Ursula Vidal.
Sobre o projeto
Para a execução do projeto, devem ser restaurados e revitalizados os Armazéns 04, 04-A, 05, 06, 06-A. Também deve haver a remontagem dos Armazéns 11 e 12, totalizando área de 50.000 metros quadrados.
No espaço, estão previstas:
iniciativas voltadas para a cultura alimentar paraense, incluindo cursos de capacitação;
economia criativa (artesanato e bioeconomia);
praça central com área infantil;
estacionamento com 200 vagas para carros;
bicicletário;
revitalização de nove guindastes, transformando dois deles em mirantes;
e a adaptação dos armazéns 11 e 12 para abrigarem um Memorial da Navegação Amazônica, solicitado pela CDP,
e um Memorial da Cultura Popular e Patrimônio Imaterial.
Armazéns onde será construído o Porto Futuro II, em Belém.
Reprodução / Agência Pará

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