São milhares de opções de criptomoedas no mundo, com diferentes valores, projetos e até tecnologias usadas – Foto: Divulgação
São milhares de opções de criptomoedas no mundo, com diferentes valores, projetos e até tecnologias usadas. Não há dúvidas que a mais famosa é o Bitcoin, a primeira que surgiu, e mais usada no mundo, mas também há que se destacar o Ethereum, que cresceu demais nos últimos anos, sendo um projeto resultante de um crowdfunding.
O Ethereum hoje tem um grande valor de mercado e muita procura por causa de sua tecnologia avançada. Vale lembrar que tanto o preço do Ethereum como o do Bitcoin flutuam de forma constante. Além do mais, essa moeda é uma das favoritas dos adeptos da filosofia DeFi – Decentralized Finances, ou seja, Finanças Descentralizadas.
O Bitcoin, ou BTC foi a primeira moeda virtual lançada no mercado, uma forma de dinheiro eletrônico cujos portadores podem transferir sem qualquer intermediação de instituições financeira, quer seja de uma empresa de remessa internacional, quer seja de um banco.
Isso faz com que seja criada uma operação desburocratizada e rápida – a chamada transferência peer-to-peer ou ponto a ponto. Há, inclusive, um certo verniz filosófico por trás desse tipo de projeto, especificamente a escola libertária, ou anarcocapitalista, que prega a descentralização das operações financeiras de todo tipo e maior autonomia e independente aos usuários finais.
O que é BTC – Bitcoin?
O BTC é uma moeda digital totalmente descentralizada, isto é, um tipo de dinheiro que não sofre qualquer tipo de controle governamental ou mesmo por parte de empresas. Isso quer dizer que seu valor depende única e exclusivamente da lei de oferta e da procura.
Hoje, o mercado de BTC chega a movimentar bilhões de dólares diariamente, tendo se transformado em uma opção para investidores que desejam lucros maiores e diversificação de seu patrimônio. Além disso, é um assunto que desperta interesse de muita gente, inclusive quem não está familiarizado com finanças.
Todas as transações em Bitcoins são confirmadas utilizando tecnologia blockchain, que é o que garante a segurança do processo. Trata-se de um gigantesco banco de dados onde absolutamente todas as negociações estão registradas.
A seguir falaremos mais detalhadamente sobre essa moeda virtual que se destaca no mercado das criptomoedas.
Quem foi o criador do Bitcoin?
O Bitcoin surgiu em 2008, e até hoje não se sabe se foi obra de uma ou várias pessoas. O que se sabe é que foi utilizado o pseudônimo de Satoshi Nakamoto como frente pública para o projeto. A ideia inicial era ambiciosa: que a moeda viesse a substituir o dinheiro físico nas compras e transações financeiras.
O primeiro bloco no blockchain da criptomoeda foi “minerado” – termo da área para “criado” apenas em janeiro de 2009. Contudo, mais de 15 anos depois da idealização, apesar de ser possível utilizar o Bitcoin em milhares de estabelecimentos, seu uso ainda é relativamente restrito.
Naquela época foi criado um manual, no qual Satoshi Nakamoto descreveu os 4 fundamentos básicos do Bitcoin:
Ser uma rede peer-to-peer onde se pode enviar as mesmas moedas mais de uma vez sem que seja preciso existir qualquer tipo de intermediário.
Permitir o anonimato dos negociadores.
Utilizar um tipo de algoritmo para gerar valores, um processo chamado de mineração – que significa que os computadores conectados a uma rede competem entre si para resolver determinados problemas matemáticos, através do qual o vencedor, como prêmio, recebe um bloco da moeda digital.
Fazer com que o Bitcoin tivesse uma oferta finita, ou seja, que apenas 21 milhões de unidades poderiam ser criadas até o ano de 2140.
Esse último ponto, porém, é o que causa mais dúvidas. A previsão envolve mais de um século, mas segundo cálculos atualizados hoje devemos ter cerca de 19 milhões de Bitcoin já emitidos – ou seja, em apenas 15 anos, foi atingido um total de mais de 90% do que se espera minerar ao longo da sua existência.
Principais vantagens do BTC
O Bitcoin possui muitas vantagens em relação a outras moedas, por esses motivos tem sido utilizado como uma opção de investimento seja para diversificação de portfólio ou ainda obter uma substancial melhora de ganhos. Entre outras muitas vantagens, podemos citar a segurança, privacidade e transparência nas operações além de taxas reduzidas.
O Bitcoin é realmente seguro?
O nível de segurança do Bitcoin proporcionado pela tecnologia blockchain, ao menos até o momento, é praticamente perfeito, superando inclusive os sistemas utilizados pela rede bancária. É impossível atacar a sua rede devido ao fato de ela ser composta por milhões de computadores independentes.
As transações em uma rede conectada à interface do Bitcoin dentro de uma rede blockchain são transparentes, tendo que ser aceitas pelas duas partes; essas mesmas transações, após terem sido confirmadas, não podem de maneira alguma serem canceladas e nem mesmo alteradas – portanto elas são absolutamente seguras.
O único ponto a ser observado pelo investidor, notadamente os novatos nesse mercado de criptoativos, é que assim com uma ação na Bolsa, as criptomoedas podem sofrer oscilações, por esse motivo, não são uma opção viável para investidores conservadores.
Como investir em Bitcoin?
Para investir em BTC de maneira segura, o jeito é negociá-lo diretamente em uma Exchange – isto é, uma bolsa especializada. Essas funcionam exatamente como as corretoras que operam com ações na Bolsa, porém especializadas em criptomoedas.
Antes de se registrar em uma Exchange, devemos avaliar a empresa, sua segurança e tempo de operação no mercado.
O cadastro nessas corretoras é simples; o usuário deve informar seus dados pessoais como data de nascimento, RG, CPF e outras informações. Como uma corretora tradicional, essas Exchanges cobram taxas de saques e transferências, e o valor mínimo para compra de Bitcoin pode variar de uma para a outra.
Os players também podem investir em Bitcoin através dos ETFs (Exchange Traded Funds), que são os fundos de investimentos negociados na Bolsa de Valores, que por sua vez replicam índices específicos atrelados a esse ativo.
Outra opção é investir em Bitcoin através de um fundo de investimento em criptomoedas. Estes podem ser encontrados em corretoras, sendo que existem fundos destinados a investidores de varejo, profissionais e qualificados. O valor mínimo exigido também irá depender da corretora.
Ainda compensa investir em Bitcoins e Ethereum?
O Bitcoin é sem dúvida alguma a moeda digital mais conhecida do planeta e, segundo diversos especialistas, o investimento nela é uma estratégia válida para a diversificação de portfólios a longo prazo. O Ethereum também é citado como boa opção de investimento, mas sempre com cuidado e uma alocação diversificada.
Um outro ponto que é muito falado é o uso do Bitcoin como proteção contra a inflação. Isso se baseia, voltando duas casas, num dos conceitos-base por trás da criptomoeda, que é a de quantia limitada em uso – especificamente, 21 milhões de unidades.
E a Ethereum?
Não nos esquecemos do Ethereum, citado no início. Diferente do Bitcoin, essa moeda apresenta algumas diferenças importantes, mas não é mais estável em relação à cotação frente às moedas fiduciárias (dólar, euro, real, etc.). Por isso, ela não é classificada como uma stablecoin – literalmente, moeda estável.
Tudo o que você precisa saber sobre o Bitcoin e Ethereum
Adicionar aos favoritos o Link permanente.