José Roberto Costa de Sousa, conhecido ‘Calá’, é investigado em vários inquéritos por homicídio qualificado, constituição de milícia e coação do processo. Suspeito por morte de radialista é preso em Belém
Um homem foi preso preventivamente pela Polícia Civil suspeito de envolvimento em vários homicídios na região de Bragança, nordeste do Pará. A suspeita da Polícia é que ele seja líder de grupo de extermínio e responsável pela articulação da morte do radialista Jairo Sousa, em julho de 2018.
Segundo a PC, o mandado de prisão foi cumprido por agentes da Divisão de Homicídios (DH) contra José Roberto Costa de Sousa, conhecido como “Calá”. Ele é investigado em vários inquéritos policiais, incluindo homicídio qualificado; constituição de milícia privada (grupo de extermínio) e coação do processo.
Um dos crimes teve como vítima o radialista, que foi executado com diversos disparos de arma de fogo no momento em que chegava ao prédio onde funcionava a Rádio Pérola, ainda durante a madrugada.
A condução do inquérito que investiga o caso ficou sob a responsabilidade da DH. Onze pessoas foram indiciadas e denunciadas pelo Ministério Público no processo, que tramita na Vara Criminal da Comarca de Bragança.
Após cumprir o mandado judicial, a PC informou que a prisão foi imediatamente comunicada à Justiça, determinando que ele fosse encaminhado à Central de Triagem da Marambaia.
Entenda o caso
Radialista Jairo Sousa foi assassinado na madrugada desta quinta-feira (21) em Bragança, no Pará.
Divulgação/ Polícia Civil
O radialista Jairo Sousa foi assassinado na madrugada do dia 21 de julho de 2018, entrada do prédio onde funciona a emissora de rádio que ele trabalhava na cidade de Bragança. A vítima ainda foi socorrida por populares, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria.
Segundo a Polícia Civil, Jairo Sousa trabalhava na Rádio Pérola FM e chegava no residencial Nunes Bastos, sede da emissora, quando foi atingido por tiros.
Durante as investigações, a casa e o veículo de um dos envolvidos na morte do radialista foram incendiados. De acordo com a Polícia Civil, o incêndio teria sido provocado por dois homens que estavam em uma motocicleta.
À época, quatro pessoas tinham sido presas suspeitas de envolvimento no assassinato. As prisões aconteceram durante uma operação da Polícia Civil no município. Outros três suspeitos foram presos no início da semana e dois continuam foragidos, de acordo com a Polícia Civil. Um vereador acusado de envolvimento se apresentou à polícia.
A motivação do crime ainda será concluída em juízo. No entanto, as investigações já apontam que o radialista assassinado sofria ameaças, segundo depoimento da esposa à Polícia.
Polícia prende suposto líder de grupo de extermínio responsável por morte de radialista no Pará
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