Você conhece os sinais precoces da demência? A doença que afeta cerca de 1,76 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, segundo o Ministério da Saúde, é comumente associada à perda de memória. Porém, existem outros sintomas, que se descobertos rapidamente podem minimizar os efeitos deste problema.
O banho pode revelar sinais precoces de demência – Foto: Reprodução/ND
Um dos sintomas mais alarmantes pode ser percebido na hora do banho. A dificuldade em sentir cheiros — um sintoma que muitas vezes passa despercebido — pode ser um alerta precoce do comprometimento cognitivo.
Qual é a relação entre a hora do banho e os sinais precoces de demência?
Durante o banho, produtos como sabonetes e xampus geralmente possuem fragrâncias marcantes. Quando a percepção desses aromas diminui ou desaparece, pode ser um indício de alterações no cérebro ligadas à memória.
Estudos da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, apontam que a perda abrupta do olfato está associada a mudanças nas áreas cerebrais responsáveis tanto pelo olfato quanto pelas funções cognitivas.
Uma pesquisa com 515 idosos revelou que aqueles com maior redução da capacidade olfativa apresentaram alterações na estrutura cerebral, especialmente em regiões relacionadas à memória.
Apesar de ser preocupante, existem diversas formas de estimular a mente e manter o cérebro em forma; saiba quais são os sinais precoces de demência – Foto: Canva/ND
Outros sinais precoces de demência
Além da perda de olfato, outros sintomas podem indicar o início da demência, como:
Esquecimentos frequentes;
Dificuldade em se concentrar;
Desorientação em relação ao tempo e ao espaço;
Alterações de humor repentinas;
Dificuldade para realizar tarefas rotineiras.
Se esses sinais ocorrerem juntos, é essencial buscar orientação médica para confirmar o diagnóstico e iniciar um tratamento adequado.
Por que ficar em alerta para os sinais precoces de demência é essencial?
Embora a demência não tenha cura, o diagnóstico precoce possibilita o uso de terapias e tratamentos que retardam a progressão da doença, ajudando o paciente a manter sua autonomia por mais tempo. Certos medicamentos em desenvolvimento têm demonstrado potencial, mas sua eficácia depende de uma intervenção nos estágios iniciais da condição.
Embora a demência não tenha cura, o diagnóstico precoce possibilita o uso de terapias e tratamentos que retardam a progressão da doença – Foto: Canva/ND